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amulherqueamalivros

29.03.23

Pança de Burro

Cláudia Oliveira
Quando vi a capa pensei logo, "péssima capa". O que encontrei dentro é tão surpreendente a nível narrativo, fez-me viajar tanto até às minhas amizades de infância, chorei a rir antes de dormir, que a capa acabou por ser um pormenor insignificante. Duas miúdas  numa terra rural, onde a tecnologia chega a conta gotas, a descoberta da sexualidade é natural e as brincadeiras se fundem, entre esta amizade tão profunda e carismática. Uma mistura dos livros "O Desassossego da Noite (...)
02.02.23

O Acontecimento

Cláudia Oliveira
Não sendo este um blog para aprofundar obras, esperem apenas breves comentários sobre os livros lidos. É o que temos. Prefiro prolongar os meus comentários nos vídeos.  Li "O Acontecimento", da Nobel Annie Ernaux e não gostei muito. É um livro sobre um aborto ilegal. Escrito de forma distante, apesar de sofrido. Retalhos de sofrimento sem um fio condutor. Um enredo à surperficie, sem ir além da nata. Tive pena. Li dois livros desta escritora e nenhum dos dois atingiu o meu (...)
20.01.23

Cérebro de Farinha

Cláudia Oliveira
Andei a ler no Kobo (está no Kobo Plus) o livro Cérebro de Farinha - o plano para toda a vida. Estava na minha lista há muito tempo. O autor tem imensos livros publicados, comecei pelo último livro de 2017.  Acabou por ser uma leitura muito proveitosa, na fase de vida em que estou. Desconstruiu várias ideias que eu tinha da alimentação, deu-me força para continuar o meu caminho para fazer as minhas escolhas da melhor forma.  Li-o sempre com interesse e acho a linguagem (...)
18.01.23

Maternidade

Cláudia Oliveira
O livro tem vários textos da autora sobre a maternidade. Intercala os textos com páginas insignificantes de perguntas e respostas. Se algumas passagens são tocantes, outras são só irritantes. Eu queria ter gostado muito deste livro, esforcei-me para isso. Quando os santos não batem...  Não consigo aplaudir movimentos em que os grandes males da Humanidade são os homens e as mulheres são todas umas coitadinhas. Sobretudo as mães. Eu vejo a maternidade como um privilégio. (...)
18.01.23

A Casa Holandesa

Cláudia Oliveira
  Ai, terminei este livro com o coração destruído. Amei esta história, este drama familiar emocionante. E depois, não tendo nada a ver, senti-me no meio do enredo. A minha vida passou a ser a vida destas crianças. Juro que nada tem a ver. Talvez tenha. De outra forma. É confuso, vi-me ali representada ou sensação de abandono, talvez. Mesmo que o meu pai tenha morrido e não me tenha abandonado de forma deliberada. Mesmo que a minha mãe tenha estado ali, mas meio distante. A (...)