Estava a ouvir o álbum novo da Carolina Deslandes e a pensar nas feridas que carregamos.
Ainda há pequenas feridas que ao passar a mão brotam lágrimas no cantinho do olho. Sorte a dela que pode cantar às pessoas, fazer da dor, melodia. Entregar aos outros a sensação de que aquelas letras não são só dela.
Nestas alturas, eu penso na minha necessidade de escrever sobre o meu peito e a arca do fundo do quarto. Gosto da sensação boa que é partilhar com outras pessoas. Gosto de (...)