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amulherqueamalivros

Qua | 18.01.23

Maternidade

Cláudia Oliveira

Maternidade

O livro tem vários textos da autora sobre a maternidade. Intercala os textos com páginas insignificantes de perguntas e respostas. Se algumas passagens são tocantes, outras são só irritantes. Eu queria ter gostado muito deste livro, esforcei-me para isso. Quando os santos não batem... 

Não consigo aplaudir movimentos em que os grandes males da Humanidade são os homens e as mulheres são todas umas coitadinhas. Sobretudo as mães. Eu vejo a maternidade como um privilégio. Difícil, muito difícil, mas é um privilégio poder escolher ser mãe ou não ser. E se calhar ela nem mete isso em causa, mas o discurso...

Acho que se endeusa-se muito a maternidade e complica-se o simples. Há teorias para tudo e tudo é assunto sobre ter filhos, como educar filhos e todos têm opinião sobre os filhos dos outros. Não tenho paciência. nem para livros chamados de "livros feministas", onde a culpa do mundo são os homens.

Cada vez mais a sociedade está com problemas e doenças mentais. E sim, é importante que se fale muito e se procure ajuda. Mas não vamos fazer de tudo bichos papões. É uma visão negativa, pesada com a qual não me identifico apesar de concordar com alguns dos textos. 

Não quero polémicas. Digo uma coisa que não parece significante e isso vira um problema por pensar de forma diferente. Ser mulher é tão difícil num mundo cheio de mulheres (e mães).

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