Campanha Bertrand
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Escolhi livros que dão aquela sensação de conforto muito comum nesta altura para quem fica em casa, debaixo das mantas.
Escritores & Amores, de Lily King um livro para gosta de livros leves e de uma boa dose de crise existencial.
Uma Pequena Vida, Hanya Yanagihara um livro pesado com muito drama, não dá para ficares indiferente.
A Casa Holandesa, Ann Patchett uma história muito profunda, um drama familiar intenso.
O Livro da Forma e do Vazio, Ruth Ozeki um drama que nos deixa confusos e melancólicos.
Norwegian Wood, de Haruki Murakami o meu livro preferido de Haruki.
Cléopatra e Frankenstein, de Coco Mellors depressão e muitas crises de identidade.
As Primas, de Aurora Venturini uma realidade diferente e perturbadora.
O Quarto do Bebé, de Anabela Mota Ribeiro bastante intimista e delicado.
Hard Land, de Benedict Wells tocante e muito bom.
Sempre Vivemos no castelo, de Shirley Jackson intenso e bastante angustiante.
Livro publicado recentemente pela editora Aurora, traduzido por Lénia Rufino.
Este livro tem como portagonista uma mulher aspirante a escritora numa crise de identidade. Está a escrever um livro há seis anos. Não tem uma carreira, a maioria das pessoas que a rodeia está a casar-se e a ter filhos. O livro desenvolve-se em redor destas dúvidas e dramas familiares. O romance também está presente, ela tem o coração dividido entre dois homens, com vidas e personalidade, completamente diferentes.
A narrativa é uma mistura entre Colleen Hoover, Elizabeth Strout e Sally Rooney. Leve, com desenvolvimento de personagens. Pouco desenvolvimento do enredo. Parece que as personagens terminam exactamente onde começam. Não é bem assim, mas quase.
Achei interessante as dúvidas, as imperfeições da protagonista. Gostei do triângulo amoroso, não é vulgar. E gostei dos episódios que a autora retrata da vida. É muito real. Outra coisa, bastante presente, é a sua vida enquanto aspirante a escritora. A minha parte preferida, as dúvidas, os medos, o sonho. Escrever para tornar a sua vida mais fácil.
O que me faz querer reler um livro?
Li rápido, não aproveitei o livro na sua plenitude e quero um olhar mais maduro.
Existem obras que merecem uma releitura. Trazem reflexões diferentes, mais profundas e acrescentam. Algumas obras precisam de mais tempo. Num segundo olhar interpretamos coisas que antes tinham passado despercebido. Nós também crescemos, mudamos com a experiência de vida. Alguns livros são totalmente recompensadores.
Gosto de reler obras para melhorar enquanto leitora. Não acho uma perda de tempo, com tantos livros para ler. Uma releitura pode transformar-se em uma nova leitura.
Não sinto desejo de reler todas as grandes obras que já li. No entanto, preciso e quero reler livros maravilhosos, com mais atenção. Sem a pressa de descobrir o desfecho.
LIVROS QUE PRETENDO RELER
Existe algum livro que gostarias de reler?