Mais um título que eu quero e conquistou-me por causa da sinopse e capa.
SINOPSE
Eram sete da tarde quando Jules Roth percorreu os corredores decadentes do reputado jornal Chicago Chronicle pronta a executar o seu plano: surpreender Dan Mansfield, o repórter de investigação mais temido da cidade, e conseguir um emprego. A redação já deserta revela ser o cenário ideal para impressionar o homem reconhecidamente esquivo e difícil que Jules tanto admira, pois ela consegue um lugar como jornalista e o seu primeiro trabalho de investigação: localizar uma peça de arte roubada pelos nazis há mais de 75 anos, o quadro Mulher em Chamas, a obra mais famosa do pintor Ernst Engel.
Mas à medida que o tempo passa, Jules dá por si a acumular mais perguntas do que respostas. Porque é subitamente tão importante encontrar este quadro, tantos anos depois do Holocausto? Quem foi a mulher que posou para o artista? O que está por detrás desta desenfreada corrida contra o tempo? Por que razão lhe foi atribuída a ela, uma jornalista em início de carreira, uma missão tão complexa? Algo, porém, se torna cada vez mais claro: Mulher em Chamas, que resistiu à destruição da guerra, à avidez das paixões e à voracidade da História, não é apenas um quadro.
Neste romance pleno de suspense sobre arte roubada, paixões furtivas e segredos bem guardados, será difícil encontrar pessoas inocentes. Como na vida - e na melhor arte - o essencial é invisível aos olhos.
Numa povoação medieval fustigada por desastres naturais, um pastor órfão de mãe torna-se o improvável centro de uma luta pelo poder que põe à prova todo o tipo de fé. O pequeno Marek, o filho abusado e delirante do pastor da aldeia, nunca conheceu a mãe; o pai disse-lhe que ela morreu no parto. Um dos poucos consolos da vida de Marek é a sua relação com a parteira cega da aldeia, Ina, que o amamentou quando ele era bebé, como fazia com tantas outras crianças. Ina possui uma habilidade única para comunicar com o mundo natural. O seu dom muitas vezes concede-lhe conhecimentos sagrados em níveis que estão muito além dos alcançados por outros aldeãos, por mais religiosos que sejam. Para algumas pessoas, a casa de Ina na floresta fora da aldeia é um lugar a temer e evitar, um lugar sem Deus. Entre eles está Barnabas, o padre da cidade e lacaio do senhor e governador Villiam, cuja mansão no topo de uma colina contém uma acumulação de riquezas. A necessidade desesperada das pessoas de acreditar que existem poderes capazes de generosidade é submetida a um teste cruel por Villiam e pelo padre, especialmente num ano de seca e fome extremas. Quando o destino põe Marek em violenta proximidade com a família do senhor, novas e ocultas forças perturbam a velha ordem. No final do ano, a fronteira que separa a cegueira e a visão, a vida e a morte, o mundo natural e o mundo espiritual provará ser muito ténue.