Primeira escolha do Gang do Kobo. O meu clube literário para quem ama ler em qualquer lugar.
Terceiro livro que eu leio do autor. Mais uma vez ficou num lugar muito ameno das minhas leituras. Insisto no autor, gosto da escrita e estava curiosa com a frase que mais ouvia "é diferente de tudo o resto que já escreveu". Se é diferente, devo gostar mais. Gostei, mas não fiquei surpreendida no final (onde tudo acontece e se liga). É diferente. É mais intimista, autobiográfico. Ficamos a conhecer a história do autor e vale a pena por isso. Ainda não foi desta, mas se calhar também não volto a ele. Ou se calhar, volto. Com Haruki Murakami acontece-me o mesmo. Ah, continuo a achar que "Perguntem a Sarah Gross" é o seu melhor romance.
Não sou menina de thrillers, mas de vez em quando leio. Pelo entretenimento e para estar actualizada. Por ser uma leitora ecléctica, gosto de diversificar os meus gostos e explorar um bocadinho de tudo. Os romances contemporâneos, os clássicos e os livros de não ficção são os meus queridos. Estão sempre nos meus preferidos do ano e da vida.
Recebi este livro da editora antecipadamente (sai no dia 26). Devorei-o este fim de semana. Os capítulos são curtos e a história é veloz. Queremos saber o que vai acontecer, quem matou quem e o que está a passar naquele retiro. Um lugar bonito, cativante, mas amaldiçoado.
Também já tinha lido o famoso "O Sanatório", de que não gostei. Este foi melhor. Cumpre o seu papel.
Amei este livro e fiquei viciada. Esqueçam a capa aborrecida. A protagonista é a coisa mais alucinada de sempre. Pretende passar um ano sem dormir e contrata a pior psiquiatra desta vida. Desde conselhos do pior, remédios sem parar. Ela fica ela, numa espiral de medicamentos, insónias, filmes (sempre os mesmos) com um ano pela frente e zero vontade de fazer alguma coisa.
Fascina-me romances com realidades muito diferentes da minha. Livros perturbadores com anti -heróis. os meus preferidos são os menos perfeitos. Adoro a escrita da escritoa Otessa. Aquele tom de humor negro constante. A crítica subtil. Já tinhal ido o outro e adorado, mas este conquistou-me. Devorei, ri, emocionei-me, enervei-me. Tem tudo o que eu gosto em um livro.
Estava com as expectativas muito altas quando agarrei neste livro. Sabia do seu sucesso e queria ter a mesma experiência que vários leitores tiveram com o Charles.
Nas primeiras páginas passei alguma raiva. Depois desvaneceu-se, mas voltou logo depois, com mais força. Foi um livro que aborreceu-me de morte. Eu sei das camadas, da inocência, da narrativa ser repetitiva por causa da mente do protagonista, só que não resultou comigo. Detesto quando os autores nos forçam a gostar das personagens. Juro que não tenho uma pedra no coração, mas emocionei-me zero vezes.
É lamentável a sociedade ser cruel com quem é diferente. Mesmo quando é igual, como numa manada, a culpa é por ser melhor. Há sempre alguma coisa. O Charles, pobre rapaz, quer ser inteligente, quando o é, julgam-no por isso.
Gostei do livro, recomendo e sugiro para quem gostas de histórias fortes e tristes. Não fiquei apaixonada, mas talvez tenha sido culpa das expectativas ou pela forma como o autor decidiu contar esta história.
Li este livro em parceria com a editora. Sendo literatura italiana, da qual gosto muito, aceitei com muito agrado este romance como a primeira leitura de 2023.
Bastante pequeno, com um toque agridoce, vamos voltar à infância e aos primeiros amores. O nosso protagonista é apaixonado por uma vizinha e vai levar esta paixão ao longo de toda a sua vida. Para além deste amor, vamos conhecer o amor dos seus avós. É bonito, tocante. A curiosidade de uma criança é sempre fascinante.
As pessoas desaparecem da nossa vida quando deixamos de pensar e falar nelas. Há amores (platónicos ou não) que duram uma vida. Talvez pelas diferenças, pela possibilidade ou o sonho. A nossa imaginação pode fazer de romances mais bonitos. É sempre a nossa forma de ver a vida que conta.
Gostei. Gosto mais do outro romance do autor, mas gostei deste também.