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Qua | 31.10.18

6 ensinamentos que vou levar para 2019 | Especial Desenvolvimento Pessoal e Organização

Cláudia Oliveira

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O ano 2018 trouxe-me muitos ensinamentos. Consegui absorver tudo o que a vida me quis mostrar, e fui em busca de aprender mais. Partilho convosco os seis principais ensinamentos. Aqueles que vou levar para a vida. São ensinamentos que fazem parte da minha caminhada pessoal, mas acho interessante partilhar alguns. 

 

- Aceitar a generosidade de braços abertos

Demorei a aprender a aceitar a generosidade dos outros, sendo extremamente grata, sem questionar. Acho que não estava habituada a receber de forma tão aberta. Um dos exemplos, o chá de bebé, o meu primeiro chá de bebé, organizado de surpresa. Levou-me a pensar na facilidade com que podemos dar momentos felizes aos outros com gestos grandiosos. Perdi aquele olhar desconfiado, ferido e transformei seguramente a minha postura perante o apoio dos outros. 

 

- Enfrentar as mudanças com leveza e de forma positiva

Este ano testou bastante o meu poder de resiliência. E ao contrário dos anos anteriores, consegui controlar melhor as minhas emoções. Facilitou bastante facto de estar rodeada das pessoas certas. Mostrei ao meu marido que ele não precisa de ter medo porque eu não tenho. Tracei, juntamente com ele, novos projetos e metas. E juntos, chegámos até aqui! Não vale a pena carregar o Mundo às costas. Deixa fluir. 

 

- A liberdade de não pertencer a grupos ou ceder a pressões

O melhor da vida é a liberdade de poder fazer e escolher o que me apetece. Ao longo de vários anos, para me sentir parte integral de alguns grupos, vi-me forçada a fazer coisas que não achava graça porque tudo se limitava à troca (ou pressão). Dizia muitos SIM porque toda a gente fazia o mesmo. A nível profissional, dentro do escritório. Quando um grupo se juntava para participar no euromilhões, eu aceitava para não ficar de fora. Quando um grupo se juntava para correr maratonas, dizia que sim para não ficar de fora. Passei a dizer NÃO e tirei um peso enorme das costas. Como blogger, participava em todas as maratonas, desafios, grupos e grupetas para sentir-me parte de uma comunidade. Este ano, as coisas mudaram. Não preciso de agradar a toda a gente. Não sou obrigada a nada. Sou muito mais feliz a fazer só aquilo que me dá prazer, junto de pessoas pelo qual tenho muito respeito, tendo em conta o meu ritmo e desejo. Respeito-me, é o mais importante. Para além disso, participar em tudo afastava-me dos meus objetivos e metas. Quando passei a selecionar, tornei-me em alguém mais focado e passei a concretizar os meus planos. 

 

 - A vida muda de um dia para o outro. Calma com os planos

Fiz uma lista imensa de projetos e metas para 2018. Fui apanhada na curva e tudo mudou. Eu sempre tive a mania de planear e tentar controlar ao máximo a minha vida. E quase sempre consegui. Desta vez, a vida preparou-me uma surpresa. Um grande abanão, acorda aqui e agora. No próximo ano baixo a guarda e não exagero tanto. A vida de facto pode mudar de um dia para o outro. Se eu achava que a vida era curta, agora sinto que é curta e inesperada. Está tatuado na minha pele. 

 

 

- Trabalhar para melhorar é sempre recompensador 

 A minha rotina matinal sofreu alterações no primeiro semestre do ano através do MIlagre da Manhã | Club6Am. . Foi quando comecei a impletantar a gratidão, meditação, yoga. Hábitos que ainda mantenho e me trazem vontade de aprender e melhorar mais. Foi extremamente importante ir à procura de respostas, despertar para a espiritualidade e desenvolvimento pessoal. Acho que estava destinado, passar por isso para saber lidar com o que veio depois. 

 

- Está  junto de mim quem a vida quer que fique

Não preciso de dizer mais nada. 

 

Deixo a pergunta, o que 2018 te entregou para levares para a vida?

Seg | 29.10.18

AGENDA AMA LIVROS

Cláudia Oliveira

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Este ano não teremos mais encontros do Clube dos Clássicos Vivos. Vamos discutir os últimos clássicos em janeiro em grande. Aceito sugestões para o primeiro encontro de 2019. Vamos começar o ano da melhor forma, com um livro poderoso e queremos um encontro fantástico.  Agora, em novembro e dezembro, temos leituras novas, desafios e vamos arrancar cheios de energia. Segue a Agenda Ama Livros para não perderem nada. 

 

1 de novembro a 7 de novembro

- 30 minutos de leitura drante sete dias nas histórias do Instagram 

 

Mês de novembro

- Especial Desenvolvimento Pessoal e Organização

 

Mês de novembro e dezembro

- Leitura d'O Som e a Fúria (comprar livro), de Faulkner para o Clube dos Clássicos Vivos

 

Mês de novembro e meados de dezembro

- Leitura do livro A Maldição de Hill House /comprar livro), de Shirley Jackson para o Net Book Club.

 

Meados de dezembro

- Discussão do livro para o Net Book Club com pré-aviso no Instagram

 

 

Vais participar em algum dos desafios ou projetos?

Dom | 28.10.18

Consegui concluir os objetivos de 2018? | Especial Desenvolvimento Pessoal e Organização

Cláudia Oliveira

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Não é cedo para fazer um balanço do ano. Muitas vezes deixamos isso para os últimos dias e não percebemos que ainda temos tempo para concretizar algumas metas. Este balanço é como uma reflexão, para além da melhor forma para aproveitar os dois meses que faltam para terminar 2018. 

 

O meu balanço precisa de ser feito agora. Estou efectivamente numa fase de introspeção e quero partilhar convosco esta etapa. Também quero dar algumas dicas e trazer reflexões sobre desenvolvimento pessoal e organização. Este blog não é só sobre livros, o Especial Desenvolvimento Pessoal e Organização está aí para provar. Espero sugerir livros relacionados com o tema, revelar como preparo os objectivos para o ano seguinte e mostrar a importância de ter metas, as minhas técnicas de organização, entre outros temas.  Lembrando que o desenvolvimento pessoal é algo intransmissível e que cada um faz a sua caminhada. E que essa caminhada é inesgotável de escolhas. 

 

No ano passado, partilhei os meus objectivos de 2018, podem ler o post completo AQUI. Fica o balanço. 

 

2018 foi um ano com muitas surpresas. Foi engraçado ver a vida do avesso e transformar os desafios em novos sonhos. É isso que mais me deixa orgulhosa da minha família, a união e a forma sólida com que lidamos com as mudanças. Sem olhar para as surpresas como obstáculos, aprendi a olhar como um processo de renovação e desenvolvimento pessoal. Uma chamada de atenção para o que mais importa.

 

Foi um ano transformador, de pequenas conquistas, mas sobretudo serviu para aprender a escolher o que queria, ou não, fazer a nível profissional. Foi paz de espírito, desenvolvimento pessoal e decisões. Foi uma escalada à montanha, quando achava que já tinha subido a montanha mais alta. E sem subestimar a natureza, não quero dar por terminada esta aventura. Nunca se sabe o que vem por aí. 

 

Os objectivos para 2018 foram:

 

Ser mais flexível comigo e com os outros

Dar prioridade à saúde

Comer melhor, preparar as marmitas semanalmente

Deixar o telemóvel fora do quarto na hora de ir para a cama

Começar a andar de patins

Terminar o primeiro ano do curso com sucesso

Ler menos

Mais cultura na minha vida (eventos, exposições, concertos, museus, feiras arte, cinema)

Conhecer mais uma capital mundial e fazer uma viagem em grupo

Usar bastante as minhas agendas e o Bullet Journal

Só comprar 5 peças de roupa por estação

5+1 , após cinco leituras concluídas compro livro

52 semanas de poupança

 

 

Cumpri:

 

Ser mais flexível comigo e com os outros

Dar prioridade à saúde

Começar a andar de patins

Terminar o primeiro ano do curso com sucesso

Usar bastante as minhas agendas e o Bullet Journal

Só comprar 5 peças de roupa por estação

 

Não consegui cumprir tudo. Nasceram novos objectivos ao longo de 2018 e deixou de fazer sentido lutar por alguns projectos. A flexibilidade foi muito importante neste aspecto. A vida bateu à porta para me mostrar que precisava de voltar a repensar os meus planos. E pensar mais no presente, aproveitar a jornada. Um belo desafio para quem tem a mania que planeia tudo. E continuo a planear. 

 

Dediquei a maior parte do meu tempo àquilo que mais gosto e aproveitei para estudar mais sobre desenvolvimento pessoal e gestão de tempo. Fiz um curso e tudo. Algo que pretendo explorar o resto da vida, espero partilhar convosco também. Não foi tudo belo e amarelo, mas consegui agarrar no inesperado e transformar em meu proveito. Muitas coisas não correram como esperava. Mas também tive experiências únicas, pelo qual lutei durante bastante tempo. E ainda faltam dois meses, espero estar pronta para o que falta. 

 

palavra que eu escolhi para 2018 foi ARRISCAR. Levei em conta este verbo destemido e resultou. Arrisquei sempre dentro da minha realidade e condição. Não foi como idealizei, mas foi como a vida idealizou para mim. "Ah queres arriscar, então toma!".

 

3 objetivos profissionais alcançados:

 

- Terminar o primeiro ano do curso

- Trabalhar como freelancer para uma editora

- Criar os serviços Leitura Beta e fazer trabalhos relacionados com a leitura (obrigada a quem acreditou em mim)

 

3 objetivos pessoais alcançados

- Desenvolvimento pessoal

- Regresso à escrita

- Renovação e organização 

 

4 objetivos familiares e financeiros alcançados

- Poupança concluída com sucesso

- Férias tranquilas e felizes

- Mudanças favoráveis para todos na gestão do tempo

 - Aquisição de carro novo

 

E tu, já paraste para pensar se conseguiste alcançar todos os teus objetivos? Costumas criar metas todos os anos? Um conselho, nunca reveles os teus objectivos muito pessoais a terceiros. A lista que eu partilhei foi bastante evasiva, prefiro falar quando está tudo concretizado. Os objectivos mais específicos ficaram todos para mim. 

 

Nos próximos dias vou continuar a estar um pouco mais desconetada para reflectir sobre a próxima nova etapa, nos meus projetos e meditar para me conectar comigo mesma. Na semana passada já comecei a preparar tudo. Falei com o meu marido para decidirmos em conjunto o que pretendemos. Vou criar as metas do próximo ano e escolher a palavra para 2019. Fiz vários rascunhos, escrevi, risquei, refleti e cheguei a algumas conclusões. Obviamente que não sei como será o futuro, mas quero pensar no presente, no agora.

 

Espero que gostes deste Especial Desenvolvimento Pessoal e Organização e acompanhes todas as sugestões. Brevemente pretendo trazer mais um texto sobre os meus objetivos para o blog, instagram e alguns projetos pessoais.

 

 

Sex | 26.10.18

AUSTRÁLIA | As Flores Perdidas de Alice Hart, Holly Ringland

Cláudia Oliveira

 

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Comprar livro

Editora Porto Editora

Lançamento Outubro 2018

 

Tenho de elogiar uma capa bonita. Este é um exemplo de uma capa muito apelativa a nível visual. Depois, o marketing espectacular da Porto Editora. Para além da figura linda da autora australiana que transmite bastante a sua personalidade. Tem Instagram, pode ver AQUI, ela fez um vídeo muito simpático para os seus leitores que vou deixar no final do texto, se quiser ver e ouvir. 

 

Holly Ringland cresceu no jardim tropical, no norte da Austrália. Quando tinha nove anos, a sua família viveu numa caravana durante dois anos, viajando de parque em parque natural, na América do Norte. Essa experiência despertou na escritora o interesse pelas culturas e histórias dos lugares. Este romance é fruto dessa paixão pela natureza. 

 

Alice Hart é a protagonista desta história, sendo um romance de formação, conhecemos a sua história desde a infância à fase adulta. Ela vive com a mãe grávida e o pai, numa quinta, com um belo jardim. O pai é um homem agressivo, bate na mulher e não as deixa sair da quinta. Excepto em dias de consultas médicas. Esta parte foi a minha preferida, mistura uma enorme ingenuidade com  momentos de grande tensão e crueldade.  A pequena Alice tem um cão e é a sua única companhia. Uma relação tão fofa. Um dia, ela decide sair da quinta contrariando as regras do pai, e encontra uma biblioteca. Para além de amar a natureza, Alice adora ler no seu quarto. Um dia, depois de um grande acidente, a sua vida muda. E mais não digo. É surpresa atrás de surpresa, até ao fim. 

 

O que me encantou neste romance foi o mundo colorido que a autora criou. Consegue através das palavras certas criar a atmosfera do ambiente vivido pelas personagens. É bastante colorido, florido e faz da nossa imaginação um mundo quase máagico, sempre envolto em tristeza e melancolia. Gostei muito dos pormenores deste livro, especialmente do facto de cada capitulo apresentar uma flor, o seu significado e uma introdução das suas características.

 

Conforme o romance avança, na fase adulta da Alice, existiram algumas coisas que me desagradaram. Algumas atitudes dela irritaram-me, mas reflectindo de cabeça fria, depois de uns dias da leitura finalizada, acho que faz algum sentido. É coerente com a infância que ela teve. Para além da querida Alice, também temos direito a personagens detestáveis, mentiras estúpidas e revelações que senti muito forçadas. É um livro sobre as feridas da vida, mostrando que não transformam a essência das pessoas, pelo contrário, dá-lhes mais garra e coragem. 

 

No geral, gostei, é um livro para emocionar os mais sensíveis. A escrita da Holly é encantadora e mágica.  Um retrato de Austrália tal como imaginei. Recomendo. 

 

Faltam 190 países 190 escritoras para concluir este projecto. 

 

 

 

Três palavras para este livro:

- Coragem

- Melancolia

- Beleza

 

Para ver a lista completa dos livros para o projecto Do Quarto para o Mundo clica AQUI

 

Sex | 26.10.18

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Cláudia Oliveira

 

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