NÃO É UM DIÁRIO | JANEIRO
Vamos falar do primeiro mês do ano para não ficar nada por contar. Escrever é lavar a alma, não fossemos nós pessoas dos posts its, dos blocos e das letras quando não estamos a pensar em números. Vamos lá escrever sobre o mês das mudanças, dos planos e das decisões. Pelo menos para mim é, sempre será.
Foi um mês estranho. A chegada da gripe à minha casa apoderou-se da minha rotina e deixou-me de cama vários dias. Faltei ao emprego e ao curso. No entanto, já estou a recuperar o tempo perdido. Já consegui concluir vários trabalhos e estou prestes a terminar outros. Andar entre médicos e medicamentos foi cansativo, não via a hora de acabar.
Fiz 33 anos, para marcar com graça este ano decidi elaborar uma lista de 33 coisas que pretendo fazer. Consegui realizar três coisas: andar de patins, provar um alimento novo e ir a um encontro de bloggers. Provei um brunch espetacular em Lisboa muito bem acompanhada. Também foi mês de encontro do Clube dos Clássicos Vivos, desta vez em Leria. Gostei muito do encontro, não gostei nada do clássico escolhido.
Também voltei a rever uma amiga, foi bom meter a conversa em dia. Nessa noite pensei muito no que falámos sobre a amizade e dos valores que se perdem nos dias corridos. É bom quando alguém faz algo para estar connosco. Quando sente a nossa falta e nos pergunta como estamos. Fizemos planos para um próximo encontro.
Mudei bastante ao longo de 2017, e trago isso na mochila. Aprendizagens, feridas e gratidão. Continuo a detestar desculpas. Continuo a encontrar respostas nas dificuldades dos outros. A ser a solução para tudo. Bolas, se eu consigo poupar, organizar-me, mudar e ir à luta, toda a gente consegue. E só não consegue porque não quer. E é aqui que eu afasto os outros de mim, porque não tenho paciência para pessoas que não fazem nada para mudar. 2018, estamos juntos.
Tinha dito que ia arriscar este ano e foi exatamente isso que eu fiz. Quero concretizar os meus planos, então comecei logo. Não vou esperar pelo segundo semestre ou esperar para chorar no molhado. Estou a trilhar o meu caminho. Investi algum capital no meu sonho e estou confiante em relação ao meu futuro. Façam figas por mim, pessoal.
Vi preocupação dos meus colegas pela minha filha (exceto uma misera pessoa). A vida dá o que as pessoas oferecem. Estou cá para ver. Nem tem nada a ver com vingança, porque abomino qualquer sentimento de ódio ou maldade. É só uma questão de justiça. Foi nas palavras deles que me senti parte integrante deste grupo. Algo que já não acontecia deste 200 a.c.Exagero.
Quanto às poupanças, posso dizer que concluí com sucesso os valores deste mês. Gastei demasiado em farmácias e consultas, mas não dependeu de mim. Os seguros têm caução e os primeiros gastos pesam mais. Não tivesse sido isto teria poupado mais ainda.
Conheci pessoas novas. Novas inspirações, novos planos e repensei certos assuntos ligados à área profissional. Traço cada vez menos planos para ver o que a vida tem para mim. No entanto coloquei-me em movimento para atrair mais mudanças.
Foi um mês estranho. Rápido e desequilibrado. Cansativo, inspirador.
O que quero mudar no próximo mês? Vou iniciar um plano criativo para regressar ao hábito da escrita urgentemente. Também preciso de mudar os meus hábitos alimentares de uma vez por todas e marcar uma consulta médica. Preciso de voltar ao meu hábito do chá antes de dormir e deixar o telemóvel mais vezes de lado. Preciso de parar de preocupar-me com coisas insignificantes. Preciso de aceitar mais a minha condição atual e não pensar tanto no futuro.
O que mais me fez feliz este mês? Encontrar-me com pessoas maravilhosas e inspiradoras. Criar contatos, aumentar conhecimentos. Ir ao curso e concluir com sucesso vários trabalhos. Conseguir poupar dinheiro, mesmo com todos as dificuldades do mês. Passear com os meus miúdos, aproveitar os poucos dias que conseguimos. Estar em família, soprar as velas e ver os meus queridos amigos.
Uma música Ta Tum Tum - Kevinho
Um videoclip Dua Lipa – IDGAF
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Uma mulher Florbela Espanca
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