Amanhã nas livrarias (4)! Este é prioridade, leitura urgente. Leiam só esta sinopse.
Em Novembro, James Rhodes vem a Portugal para tocar pela primeira vez. Esta estreia acontece no Misty Fest, nos dias 13, na Casa da Música, no Porto; e 14, no CCB, em Lisboa. Gostava tanto de ir.
SINOPSE
«Abusaram de mim aos seis anos. Internaram-me num hospital psiquiátrico. Fui viciado em drogas e álcool. Tentei suicidar-me cinco vezes. Separaram-me do meu filho.
Mas não vou falar disso. Vou falar de música. Porque Bach salvou-me a vida. E eu amo a vida.»
James confiava naquele homem simpático. Por que não haveria de confiar? Era seu professor na escola primária. A primeira oferta foi uma caixa de fósforos, um maravilhoso objecto de desejo para um menino de seis anos. Depois seguiram-se outros pequenos presentes, acompanhados de sorrisos, palavras de incentivo, gestos atenciosos. Depois começaram os abusos sexuais, que duraram vários anos, sem que ninguém na escola e na família se apercebesse. Quando terminaram, James afundou-se progressivamente num abismo de relações obsessivas, hospitais psiquiátricos e vícios destrutivos, uma espiral que o afastou do piano, para o qual revelara talento precoce.
Mas foi um adágio de Bach, escutado durante um internamento, que o salvou de anos e anos no fundo do poço. Ao descobrir que também os génios por trás das mais sublimes composições eram homens com existências dramáticas, James encontrou nos pequenos milagres da música o reduto para sobreviver aos seus demónios pessoais. Um encontro inesperado com um desconhecido deu-lhe o impulso que James para reencontrar o seu caminho na música. Hoje é um pianista aclamado em todo o mundo.
Instrumental é um testemunho apaixonado e apaixonante, negro e luminoso sobre o poder terapêutico da música e a sua capacidade de transformar as nossas vidas, mas também, e sobretudo, sobre a nossa própria capacidade de reinvenção.