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amulherqueamalivros

Sex | 30.06.17

JUNHO | RESUMO

Cláudia Oliveira

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Li 13 livros

1 conto

3 ebooks

10 autores novos

9 mulheres, 4 homens

 

"Escombros", Elena Ferrante

"Torna-te um Guru das Redes Sociais", Miguel Raposo 

"A Salvo Comigo", SL Slaker

"A Contraluz", Rachel Cusk

"A Química dos Nossos Corações", Krystal Sutherland

"O Homem Mais Inteligente do Mundo", Augusto Cury

"O Prodígio", Emma Donoghue

"Escuro", Ana Maria Amaral [ebook]

"Brokeback Mountain", Annie Proulx [ebook]

"A Mulher-sem-cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado", Gonçalo M Tavares

"As Coisas Que Perdemos no Fogo", Mariana Enriquez

"A Rapariga no Gelo", Robert Bryndza

"As Impertinências do Cupido", Ana Gil Campos [ebook]

 

 

7 nacionalidades  

1 irlandesa

4 portugueses

1 francesa

1 italiana

1 australiana

1 brasileiro

1 canadiano

3 norte americanos

 

Filmes preferidos: "Corcunda de Notre Dame". Vi poucos filmes, estou focada noutras coisas. 

  

Vídeos: 

CONVERSA FIADA | INICIO DE UMA DISCUSSÃO + PASSATEMPO + OUTROS ASSUNTOS

DE 5 EM 5 + LEITURAS EM ANDAMENTO (31)

DE 5 EM 5 + LEITURAS EM ANDAMENTO + UNBOXING (30)

DE 5 EM 5 + LEITURAS EM ANDAMENTO (29)

 

 

Livros comprados: 12 (Feira do Livro)

Livros preferidos do mês: "Escombros"; "A Contraluz"; "As Coisas que Perdemos com o Fogo"

 

Como correu a TBR?

TBR JUNHO | POUCOS MAS BONS (ESPERO)

Correu muito bem.Li tudo e outros mais. A TBR resulta comigo. Este mês também comecei a ler poesia e estou a adorar a experiência. Li metade de "Nossa Senhora de Paris" em Paris, foi maravilhoso. 

Estou a preparar a próxima TBR com muito cuidado. Entretanto, inscrevi-me num curso, as aulas começam em Setembro e não podia estar mais empolgada com o novo ciclo. Estudar é maravilhoso. É uma realização pessoal contínua e necessária. 

 

 

 

Janeiro | Resumo

Fevereiro | Resumo

Março | Resumo

Abril | Resumo

MAIO | RESUMO

Qua | 28.06.17

CONVERSA FIADA | INICIO DE UMA DISCUSSÃO + PASSATEMPO + OUTROS ASSUNTOS

Cláudia Oliveira

 

 

 

Neste vídeo abordo vários assuntos e trago um passatempo. Levanto uma discussão saudável sobre os nossos autores no final do vídeo. Adorava saber a vossa opinião. Agradeço desde já o tempo dispensado. 

 

 

Clube dos Clássicos Vivos (LINK)

AQUI

 

Trailer "Castelo de Vidro" (LINK)

AQUI

 

Entrevistas (LINKS)

PORTO EDITORA FALA SOBRE A FEIRA DO LIVRO | ENTREVISTA A PAULO REBELO GONÇALVES

TRABALHAR NA FEIRA DO LIVRO | ENTREVISTA A SANDRA PINTO BARATA

ENTREVISTA A BRUNO VIEIRA AMARAL

ENTREVISTA À AUTORA ANABELA MOTA RIBEIRO

 

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Regras do Passatempo

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Uma participação por dia (podem participar todos os dias)

Até dia 3 de julho, dia 4 informo quem é o vencedor

Morada nacional

 

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Qua | 28.06.17

PORTO EDITORA FALA SOBRE A FEIRA DO LIVRO | ENTREVISTA A PAULO REBELO GONÇALVES

Cláudia Oliveira

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foto: Porto Editora

 

Ao longo do mês de junho passaram por aqui os autores, leitores e até ficámos a saber como é trabalhar na Feira do Livro de Lisboa. Entrevistas AQUI, AQUI E AQUI. Também fiz a contagem decrescente até ao dia da inauguração, podem ver AQUI. O Clube dos Clássicos Vivos também não faltou, podem ver AQUI. Dei a conhecer o lado de quem ama a feira e espera por ela todos os anos. Também era importante  dar a conhecer o outro lado, o trabalho de equipa da Porto Editora. Encerramos desta forma, e muito bem, com as palavras de quem trabalha diariamente com os livros e prepara anualmente a FLL. 

 

Paulo Rebelo Gonçalves, responsável de comunicação e imagem do grupo Porto Editora há cerca de dezoito anos, aceitou dar uma entrevista ao blog "A Mulher Que Ama Livros" para revelar algumas informações sobre a preparação e o balanço da Feira do Livro deste ano. Tive o prazer de conhecer o Paulo Rebelo Gonçalves num evento exclusivo para bloggers. Um evento que me permitiu verificar o enorme entusiasmo por parte de todos os presentes em relação à chegada da feira. Para além de conhecer antecipadamente algumas confirmações de presenças e eventos. Foram abordados nesta entrevista vários assuntos: o trabalho antes da feira, os escritores, os eventos, as vendas, a concorrência e a relação com os bloggers. Estou muito grata pela disponibilidade demonstrada pela editora em cooperar de forma tão dedicada nesta entrevista e dar-me a possibilidade de chegar a alguns autores e leitores (através da iniciativa de livro sugerido presente na Feira do Livro de Lisboa - fotos no final da entrevista).  

 

A Feira do Livro de 2017 encerrou no dia 18 com um balanço muito positivo. A 87ª edição contou com cerca de meio milhão de visitantes e mais de mil sessões de autografos.  Foi muito bom, não foi? Agora só nos resta esperar pelo próximo ano. 

 

 

Quando chega a Feira do Livro há uma enorme euforia por parte dos leitores e amantes da grande festa do livro.  A editora partilha desse entusiasmo?

O nosso entusiasmo começa muito antes, quando iniciamos a preparação de todos os detalhes da nossa participação na Feira do Livro. A dada altura, ao entusiasmo junta-se a expetativa pelo dia de abertura – por alguma razão colocámos um “countdown” no site Autores que nos unem semanas antes do início da feira. 

 

Com quanto tempo de antecedência preparam a Feira do Livro?

Respondo assim: ainda não tinha terminada esta edição e já estávamos com ideias para 2018. 

 

É dada formação aos livreiros? Precisam de conhecer o catálogo e/ou o nome dos autores?

Os nossos livreiros conhecem bem o nosso catálogo, os nossos autores e os livros. Tem-se o cuidado de fazer reuniões de equipa antes do arranque da feira para partilhar os cuidados a ter, as regras de funcionamento considerando o regulamento da própria feira, a mecânica de promoções, partilhando naturalmente informação sobre a nossa agenda de eventos, que autores vão estar presentes, etc.

 

José Luís Peixoto anunciou o novo livro na FLL no fim de semana passado. Guardam estas novidades para esta altura de forma a surpreender os leitores? É impressão minha ou nesta altura são lançados mais livros do que o habitual?

José Luís Peixoto e a editora entenderam que seria bom aproveitar a Feira para fazer essa surpresa aos seus muitos leitores. A Feira do Livro faz-se muito destes momentos de partilha especiais entre os autores e os leitores – aliás, é isso que define a nossa presença neste evento.

É natural que as editoras aproveitem a Feira do Livro para lançarem novos livros, mas não é líquido que seja o momento com maior incidência de lançamentos.

 

O Grupo Porto Editora fica sempre no mesmo lugar na Feira do Livro de Lisboa. Os leitores já se habituaram ou é uma questão de espaço?

 É uma questão de organização do evento. Estamos há vários anos naquele espaço e lá vamos continuar.

 

Este ano tiveram as presenças de Luís Sepúlveda, Augusto Cury e  Sveva Casati Modignani. Augusto Cury foi uma loucura. Como escolhem as presenças mais marcantes? Como é feita essa gestão? Contavam com tantas pessoas?

Refere autores que têm enormes legiões de fãs em Portugal. Mas é justo que fale de José Luís Peixoto, José Eduardo Agualusa, Richard Zimler ou Gonçalo M. Tavares, que tiverem largas dezenas de leitores a quererem autógrafos. Ou da Luísa Ducla Soares, que recebeu tanto carinho dos pequenos leitores. Mas há muitos outros autores e todos eles sentiram o afeto dos leitores e os menos conhecidos tiveram oportunidade de se darem a conhecer. Acreditamos que é essa nossa visão, de que a feira é um espaço para todos os autores e leitores, que faz com que tenhamos invariavelmente muitos milhares de pessoas connosco.

 

Existe algum autor muito pedido pelos leitores que ainda não esteve na FLL? Quem gostariam que estivesse presente, mas infelizmente ainda não foi viável?

Há sempre autores que, por esta ou aquela razão, não puderam estar presentes, mas haverá mais oportunidades. De qualquer forma, estamos mesmo muito contentes por termos tido tantos e tão bons autores nesta edição.

 

Como é a vossa relação com as outras editoras? Saudável ou competitiva? Vão espreitar a concorrência?

A nossa relação é saudável e competitiva. Apesar da crise que afeta o setor editorial português, a verdade é que se trata de uma indústria cultural muito profissional e dinâmica que em muito contribui para a riqueza do nosso país. Há excelentes editoras, que trabalham muito bem e gostamos que assim seja. O país, para evoluir e afirmar-se, precisa de um setor editorial forte, que promove a nossa cultura, a nossa língua, os nossos valores.

 

Nota-se uma preocupação crescente das editoras em colaborar com os bloggers. No Brasil é mais evidente esse trabalho. Em Portugal ainda estão a caminhar nesse sentido. Os bloggers têm um papel importante na divulgação e incentivo à leitura? Pretendem estreitar essa ligação?

O Grupo Porto Editora relaciona-se com os bloggers há muitos anos e sempre procuramos encontrar caminhos para reforçar os laços criados. É o que vamos continuar a fazer. 

 

O Grupo Porto Editora teve este ano uma iniciativa muito interessante: as sugestões dos bloggers através de frases junto dos seus livros preferidos. De quem partiu a ideia?

Surgiu durante as reuniões de planeamento que a equipa foi fazendo e, claro, foi aprovada por unanimidade.

 

Como se despedem da Feira do Livro? Cansados ou tristes?

Naturalmente cansados, mas contentes com o trabalho realizado e com o reconhecimento da parte dos leitores.

 

Qual é o próximo grande evento para preparar em seguida? 

Como a Feira do Livro de Lisboa não há comparação. Mas posso dizer que os lançamentos que se avizinham serão tratados com o mesmo grau de entusiasmo e de profissionalismo.

 

 

 

 

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Dom | 25.06.17

"A CONTRALUZ" | RACHEL CUSK

Cláudia Oliveira

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Rachel Cusk já é escreveu nove romances, mas só agora conheci o trabalho da autora com o primeiro livro de uma trilogia recentemente lançado pela Quetzal. Em 2003 foi escolhida pela Granta como uma das melhores jovens romancistas. Na altura tinha apenas 37 anos. Recebeu com este romance rasgados elogios pelos vários meios de comunicação e críticos literários. Foi finalista do Prémio Baileys em 2015.
 
'Se passar algum tempo a ler este romance, ficará convencido de que Rachel Cusk é uma das mais inteligentes escritoras vivas.'
New York Book Review 
 
Uma mulher viaja durante o verão até à Atenas para dar aulas de escrita criativa. Perante esta experiência conhece várias pessoas e recolhe outras histórias. São diálogos que mostram o que a maioria pensa e ninguém revela. Algumas mentiras e falsos moralismos. Várias verdades e cruéis revelações. 
 
Temos a nossa professora de escrita criativa debruçada sobre vários assuntos. Desde a escrita e as diversas formas de escrever. Várias referências literárias. Os pensamentos mais íntimos de quem passa por si ao longo da viagem e desabafa sobre os seus anteriores casamentos. De salientar que a protagonista passa por um processo de divórcio e está a renovar energias. Uma espécie de resumo, do que esteve recalcado ao longo do seu casamento. Mostra as feridas. Questiona qual a forma ideal para manter um casamento, um lar. Como é ser mãe,  como é recomeçar do zero. Uma experiência de perda que não dá para evitar numa situação dessas. 
 
Tem uma das passagens mais bonitas sobre a reconfortante sensação de paz. Entre um mergulho e uma visão sobre o sol e o mar. Já reli a passagem dezenas de vezes e consigo sempre sentir a plenitude daquelas palavras. 
 
Conviver é cada vez mais difícil. Encontrar pessoas interessantes passa a ser um jogo labiríntico. É preciso procurar, ir atrás. Quando tentamos forjar a nossa própria felicidade teremos um castigo dado pelo destino, como um alerta. Adoro a ideia que ela transpõe acerca do casamento. Não somos nunca nós mesmos,  há uma impossibilidade de descobrir por vivermos através de outra pessoa. Há diversas condicionantes alheias que afectam sempre a nossa forma de agir. 
 
A maternidade é outra tema abordado e que mexeu muito comigo. É impossível ficar indiferente às suas palavras sobre a sua mãe e os seus filhos. Foi um livro que me acrescentou. Deu aquele frio na barriga. Apoderou-se dos meus pensamentos. Sacudiu-me, mostrou-me que não estou sozinha. Há melhor missão para a literatura? Não creio. 
 
Anseios, absolutos anseios entre divagações e conversas interessantíssimas. Senti-me num barco, rodeada de boa bebida e excelentes conversas enquanto via o pôr do sol. Desejei ter amigos iguais às personagens. Senti-me ligada.
 
Livro esplendoroso. É um quadro gigante de vozes e pensamentos com pinceladas de realidade. Terminei e quis reler. Hoje quando escrevia este texto, reli várias passagens e perdi-me novamente. 
 
Por favor, anseio pelo segundo e terceiro. 
 

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