Assim que meti os olhos neste livro pensei: ok, preciso dele. Não quero ser guru, mas quero aprender mais. Quero potencializar o meu blog e canal de Youtube. Miguel Raposo promete desvendar vários segredos sobre o assunto. Portanto, este livro é ideal para quem adora redes sociais e quer tirar partido dos seus conhecimentos. Amanhã (17) nas livrarias. Não vejo a hora de ler e partilhar a minha opinião. Será que vale a pena?
SINOPSE
A maioria de nós tem conta de Facebook, Instagram, se calhar até de Twitter e Linkedin, mas será que usamos estas redes sociais a nosso favor? Já descobriu o potencial destas ferramentas para vender a sua imagem, para catapultar as suas vendas, para criar a sua marca? Os casos são vários: o desconhecido que se torna celebridade, um pequeno negócio de baixo investimento que se torna milionário, um artista de rua que se torna uma vedeta com contrato discográfico. Mas qual é o segredo deste mundo digital?
Miguel Raposo, gestor de influenciadores e redes sociais, explica-lhe tudo o que precisa de saber para se tornar um guru das redes sociais. Quais as regras a cumprir, como criar um bom perfil no Facebook ou no Linkedin, que tipo de conteúdos criar num blogue ou num canal de Youtube, como angariar seguidores e ganhar dinheiro, como se tornar viral e utilizar o marketing de influências em seu benefício.
Mas, se este é um universo cheio de possibilidades, também acarreta algumas armadilhas e perigos que importa conhecer antes que seja tarde de mais. Com testemunhos de influenciadores das redes sociais como Wuant, Luís Filipe Borges, Vanessa Oliveira, Ana Garcia Martins, este livro é a sua ferramenta indispensável para se tornar um influenciador.
Victoria Schwab, ou V. E. Schwab, é a autora do mais recente sucesso de literatura fantástica editado em Portugal pela Editora Minotauro. Uma série direccionada para o público de Young Adult. Ainda sem conclusão, a trilogia tem recebido imensos elogios por parte dos leitores do género. A autora lançou o segundo volume em 2016 e está a escrever o terceiro. Precisamos dos seguintes, não suporto a ideia de começar uma série e não terminar.
Este história passa-se em 1819, em Londres. A cidade está dividida em quatro mundos paralelos: Cinzenta, Vermelha, Branca e Preta. Cada uma tem um diferente grau de magia, sendo que a Londres Negra desapareceu na escuridão e a Vermelha é governada pelo principie Rhy. É na Londres Vermelha que a história deste volume está centrada. Como protagonista temos o Kell, embaixador do império de Maresh, ele viaja entre os diversos universos para entregar correspondência entre os governantes. Traz objectos de um mundo para o outro, vende-os de forma ilegal e proibida. No meio dessas visitas, entre um mundo e outro, vai acontecer algo muito grave devido a um erro do Kell.
Kell é uma personagem muito interessante. A história dele não é entregue ao leitor de uma só vez, é desvendada ao longo da trama através dos seus relacionamentos e ligações. Mas para mim a melhor personagem é a Delilah. Apesar de irritante, é muito forte, tem a capacidade de roubar muitas vezes o protagonismo do Kell ( e não só, visto que ela faz do roubo o seu passatempo preferido). Tem uma enorme sede de vida e poder. Não olha a meios para atingir os fins. Aceita-se, admite que rouba porque gosta. Ela vai ser uma chave importante para o decorrer da história.
Adorei o facto deste livro não ter romance. Viva os livros sem romance forçado entre as personagens. Sério, até fico emocionada com tal facto. É possível um bom livro não viver de um romance banal ou de um triângulo amoroso. Também gostei muito do final do livro, promete uma boa continuação. Fiquei curiosa e pretendo ler o próximo volume. Espero que a autora tenha dado mais profundidade às cidades. Senti uma enorme ausência da presença de Londres nesta história. O destaque foi para as personagens ( o que não é necessariamente mau), mas podia ter aproveitado mais estas Londres. Há um infindável mundo para explorar. Será no próximo volume?
Fiquei agarrada à história até ao fim. Os elementos mágicos são complexos, sobretudo a ideia da magia estar no sangue. A narrativa e os diálogos também são bons. Uma autora para ficar debaixo de olho. Os leitores de fantasia têm aqui uma mão cheia de criatividade e talento.
Este fim de semana fui à biblioteca. Não podia requisitar livros devido ao ataque informático. Estavam com segurança máxima, segundo a bibliotecária. Isso deixou-me a pensar. Na forma como a tecnologia nos faz bem e mal ao mesmo tempo. Como tudo tem o outro lado da moeda. Como somos seres humanos dependentes dos avanços tecnológicos e não temos um plano B para nada.
Imaginem os piratas informáticos nas nossas vidas por mais tempo. Semanas, meses. Estaríamos prontos para encontrar no tradicional papel a solução ou ninguém está preparado para registar os livros dos leitores num quadrado minúsculo de papel reciclado? Teríamos canetas suficientes (e aqui estou a exagerar)? Saberíamos escrever sem correcção ortográfica sofisticada? Infelizmente muitos não saberiam escrever. Como seriam as pessoas sem poder requisitar livros? Muitos sobreviveriam, não dariam pelas portas fechadas das bibliotecas locais (aquelas sem papel, claro). Deixa-me tão triste.
Quando um computador falha, sem salvação, foram-se as férias filmadas desde que os miúdos eram pequenos. Ou o dia do nascimento. E por isso, desde que nasceram, no momento de cantar os parabéns, não tiro fotos para mais tarde recordar. Até costumo dizer aos amigos e familiares presentes que as memórias querem-se connosco. E nisto sou teimosa. É como um ritual novo para aproveitar os momentos, não deixo escapar um sorriso dos meus filhos. E eles querem-me com as mãos livres, para os abraçar e afagar os cabelos. Não querem ver ecrãs de telemóvel em vez de rostos felizes. Aposto que não. Uso esta técnica em vários momentos. E não estou a dizer que eternizar um momento não é bom. Claro que é. Graças às fotos consigo ver as semelhanças entre os sorrisos deles.
Isto do ataque informático deixa-me preocupada (mas consigo dormir na mesma). São os piratas dos tempos modernos que comandam o mundo. Os livros estão a salvo, venham os ebooks ou os audiobooks (esses nem pintados). E quem sabe escrever (sem erros) também. Lamento o rápido desabafo, juro que os meus pensamentos sobre o assunto foram longos e muito inteligentes.
(este post não tem publicidade alguma, obviamente)