Depois de ler o ebook escrito pela Sophia Amoruso, decidi ver a recente série da Netflix, "Girlboss". 13 episódios bem humorados. Diverti-me muito. É uma série divertida e leve. Ideal para quem está a fazer VEDA. Neste vídeo falo um pouco sobre o livro e comento a primeira temporada completa. Com spoilers.
"CineSerao Expresso" começa já este sábado e vai até segunda feira. Uma maratona intensiva de filmes com seis categorias promovida pela Catarina e pela Chris. Vejam tudo no blog Serão no Sofá. Pretendo participar. O tempo não está bom para ir à praia. Então...
1) filme de animação
2) filme europeu ou asiático
3) filme político ou social (em honra do 25 de Abril e 1 de Maio)
4) filme indie (sugerido pela Chris)
5) filme do top 250 IMDB (sugerido pela Cat)
6) filme pertencente a uma saga (sugerido pelo Quim)
"5 Livros para troca" . A Holly está a trocar livros inspirada pelo 1º Encontro do Clube dos Clássicos Vivos. Espreitem AQUI
Leitura conjunta de "A Boneca de Luxo", de Truman Capote. Com direito a encontro na Feira do Livro em Lisboa no primeiro fim de semana. Espreitem o Clube dos Clássicos Vivos AQUI. A leitura conjunta e discussão acontece no mês de Maio e Junho.
"Especial Literatura Fantástica". Começa dia 15 de Maio e vai até dia 19 de Maio. Uma semana com muitas sugestões com meninas queridas do booktube. Mais informações brevemente. Promovido por mim com participações especiais.
Uma frase. Preciso deste livro! Dia 5 nas livrarias. Leiam a sinopse e vejam se não concordam comigo.
SINOPSE
A sua escrita tem sido comparada à de um Poe do século XXI, à de Roberto Bolaño e à de Cortázar. Com estes partilha temas e, sobretudo, universos inquietantes, sombrios, em que o leitor perde rapidamente o pé e é arrastado para regiões malévolas, incontroláveis (da mente humana, do dia-a-dia) que o vão assombrar, insidiosamente, durante muito tempo. Certo é que Mariana Enríquez, que prepara já o seu próximo romance, cruza magistralmente a grande tradição latino-americana com uma voz muito própria, a sua: e que é feroz, visceral, feminista, política e humorística.
Pronto, mais um livro para a lista de desejos. Capa linda, check. Título apelativo, check. Sinopse com tudo o que mais amo, check. Dia 12 de Maio nas livrarias.
SINOPSE
Qual é o significado das livrarias no imaginário coletivo? Qual é o seu papel na História das Ideias e das Letras? Neste brilhante ensaio, Jorge Carrión cria uma possível cronologia do desenvolvimento das livrarias e da sua representação artística - como se transformaram em mitos culturais, em centros de tertúlia e de resistência política.
A Livraria Bertrand do Chiado tinha de ser uma das escolhidas, assim como a Strand, de Nova Iorque, as parisienses La Hune e Shakespeare and Company, a Librairie de Colonnes de Tânger, City Lights de São Francisco e muitas outras.
Primeiro romance histórico deste ano. Para quem, como eu, está a começar a ler históricos, escolhi o livro certo. Li-o num ápice ao contrário do que esperava. Gostei de ser surpreendida.
Na primeira página somos empurrados para o século XVI, um carregamento de escravos vindos do Congo chega a Portugal. Foi esta página que me prendeu de imediato. O sofrimento das mulheres durante a viagem destroçou-me. Violadas, maltratadas e conduzidas para lugares completamente desconhecidos longe das suas famílias. Arrepiante.
"Muitas mulheres foram violadas pelos homens brancos. De unhas grandes e disformes, com a boca deformada pelo escorbuto, eles davam livre rédea ao prazer com a carne agrilhoada das fêmeas em cativeiro. Talvez se tivessem transformado em estranhos cadáveres, mortos que respiram mas não sentem, a quem já foi roubada a alma."
A escrava Imani, baptizada pelo frades portugueses de Maria da Esperança, é a protagonista desta história. Uma mulher inteligente, com enorme sede de conhecimento. É enviada para aprender a escrever e a ler quando é colocada na corte de D. João III, para servir a rainha D. Catarina de Áustria. O seu professor é o homem pelo qual se apaixona, o gramático Rodrigo Montalvão. O romance acontece muito rápido. Uma paixão arrebatadora entre livros, num piscar de olhos e meia dúzia de palavras trocadas.
A história é escrita de forma despretensiosa, leve e pouco descritiva. Estive sempre interessada no romance central. Li metade sem dar pelas páginas voarem diante dos olhos. Não tem descrições longas e detalhadas para quem está à espera de muitos pormenores sobre o terramoto ou a corte de D. João III. Fica o aviso. É tudo muito rápido neste livro. Tão rápido que fiquei baralhada em alguns momentos. Senti falta de mais explicações em outros. Contudo, estive a torcer pelo casal improvável até ao fim.
Mas o final...
Não gostei. Foi apressado, não foi intenso. Foi uma correria de acontecimentos sem explicação. Pouco ou nada sobre os estragos do terramoto. Personagens com atitudes pouco coerentes. Uma pena, a autora tinha nas mãos uma boa história mas não conseguiu concretizar nem manter uma narrativa coerente até ao fim.
Como primeira experiência, valeu a pena. Uma leitora assídua de romances históricos provavelmente vai ter outra opinião.