O primeiro é sempre especial. Foi a realização de um sonho. Algo que planeava até que aconteceu... e foi melhor do que estava à espera. Estou tão grata!
De 11 até ao dia 18. Dia 19 anunciamos o clássico vencedor.
Estamos a escolher o clássico para lermos em Maio e Junho. E claro, vamos discutirmos em Junho no grupo do Goodreads e/ou no nosso segundo encontro. A lista é bastante diversificada, fizemos questão, e muitos títulos foram dados pelas participantes no primeiro encontro em Óbidos. Desde literatura infantil, ficção cientifica, entre outros... Espero que gostem da selecção.
Vi que várias pessoas ficaram com interesse em participar no Clube dos Clássicos Vivos: basta pedir adesão AQUI. Votar ( o periodo é sempre de dois meses) e discutir ao longo da leitura ou após a conclusão da mesma no tópico criado para o efeito. Alguma dúvida, estejam à vontade.
Peço a quem não tiver intenções de participar na leitura ou discussão para não votar.
P.S: hoje sai a vlog do encontro às 18 horas no canal Youtube.
Pensava que já tinha lido algo do escritor norte americano de romances de espionagem, mas estava enganada. Foi o meu primeiro contacto com a escrita com dele. Uma escrita minuciosa, madura e envolvente.
"A Viúva Negra" é o 16º livro de uma série protagonizada pelo protagonista Gabriel Allon. Já nos tops de venda, este livro não irá desiludir com certeza os admiradores do seu trabalho. Não senti necessidade de ler os anteriores para compreender este. Acredito que existem pequenos pormenores que fazem a diferença, mas acho que não perdi nada importante.
Neste livro os acontecimentos são arrepiantes de tão realistas. A organização ISIS (Islamic State of Iraq and Syria) faz explodir uma bomba em Paris. O governo contrata Gabriel Allon para descobrir o responsável, um homem a quem todos chamam de Saladino. Um homem bastante periogoso e misterioso. A forma que encontram para iniciar as investigações é colocar uma mulher como membro integrante da ISIS.
Apesar de os acontecimentos recorrentes não abalarem o ritmo de leitura, acabei por ficar extremamente cansada com este livro. Raramente sentia vontade de pegar nele e descobrir o desfecho. Não gosto de ler sobre bombas, espionagem e estado islâmico. Contudo, gostei das personagens femininas e dos diálogos onde eram discutidos alguns assuntos sobre os ataques bombistas da organização ISIS. Achei interessante falarem nas viúvas negras. Não imaginava, não compreendo e é estranho ler algo oposto à minha realidade. São feitas muitas viagens no espaço, dados vários detalhes culturais da cidade de Paris. Foi algo que me agradou também. É uma visão totalmente diferente do tema central cada vez mais abordado nos livros contemporâneos do género.
Livros de espionagem é um género literário distante da minha zona de conforto. Não me cativou, apesar do protagonista ser interessante e muito bem desenvolvido. O autor tornou a narrativa extensa, com muito informação por parte da sua investigação para o efeito. Não é um tema que eu goste muito, portanto acabei por arrastar a leitura até ao fim.
Recomendo para quem gosta de ler sobre o Estado Islâmico e é fã do autor.
(livro cedido pela editora para leitura e opinião)