Preciso de falar no que acabei de ver. Quatro episódios de "Gilmore Girls" disponibilizados na Netflix no passado dia 25 de Novembro. A ideia era ver devagar para durar mais tempo, não consegui, vi tudo este fim de semana. Nem dá para ir vendo. É amor demais!
Eu adoro esta série, rever as minhas personagens preferidas é tão maravilhoso como comer uma caixa de chocolates debaixo das mantas num dia friorento. É tão bom como ler um livro num dia de chuva. É tão bom como beber chocolate quente num dia de nevoeiro. É reconfortante. "Gilmore Girls" é a minha série reconfortante. Desenha-me um sorriso no rosto, os meus olhos brilham como as luzes de natal, o meu dia fica mais leve.
Adorei cada minuto. O final é maravilhoso! E claro, tem de ter continuação. Precisa de ter continuação. Super recomendo para quem já ama a série. Não se vão arrepender, prometo. Emocionei-me, vibrei e estou à espera desesperadamente dos próximos episódios.
Assim que um novo livro de Afonso Cruz é lançado fico numa agitação imensa para lê-lo. Por ser quem é, por ser o meu autor português preferido (depois de José Saramago). Com este seu último romance não foi excepção. Precisava de Afonso Cruz na minha vida, precisava de palavras mágicas. Eu gosto da escrita, gosto dos personagens peculiares. Da forma como desenha a história. Dos sentimentos que me faz sentir.
Este livro conta várias histórias. Dificilmente um livro de Afonso Cruz tem apenas uma história. São várias, sempre ligadas de alguma forma. Temos o Eric, pianista, um homem completamente apaixonado por uma mulher chamada Natascha. Ele desespera pelo seu regresso, por um telefonema. Vivemos juntamente com ele o desespero de um amor sem retorno. Depois, temos o Tristan, o filho de Eric e Natascha, ele e a sua infinita tristeza. Por não ter a mãe na sua vida. Pelo pai distante, com a cabeça na partida da mulher. No amor, nas recordações, na música.
A música ajuda a curar a tristeza ou traz mais melancolia? A música consegue ser uma arma contra a guerra e o racismo? O grupo Jazz Ambassadors, através de um plano traçado pela CIA durante a Guerra Fria, acha que sim! Colocar os negros a tocar música que os brancos apreciam parece ser um bom plano. A música é transformadora, libertadora. Este livro está cheio de palavras tocadas.
Infelizmente, não senti o impacto dos outros livros do mesmo autor. Senti que as palavras bonitas não passaram de palavras bonitas. Delineadas para tocar o coração do leitor mais sensível. Com alguns diálogos que para mim não fizeram muito sentido. Talvez o problema seja meu, talvez o problema não seja de ninguém e o livro simplesmente não me tenha tocado. As expectativas dão sempre cabo de tudo, não é verdade?
Foi com alguma tristeza que fechei este livro. Com vontade de o reler, antes do próximo romance, que certamente vou comprar e ler com a mesma gana.
"Agora é que é".Um livro que já insistiram mais de cem vezes para leres. Ignora a capa e lê o livro. Escolhe um livro com uma capa feia que dói. O ano está a acabar. Aquele livro que andas a dizer desde o ano passado que precisas de ler urgentemente. "O Natal é das crianças." Um livro com uma criança/adolescente como protagonista. Extra (só para quem concluir as outras quatro): escolhe três livros, pede a um participante da "Maratona Literária Fusão" para escolher a próxima leitura.
Regras Tens de escolher dois livros no mínimo. Publicar a TBRTBR numa rede social com a hastag #mlfusao No final, publicar e comentar os livros lidos uma rede social com as hastag#mlfusao