Encontram este documentário na Netflix (8.4 IMdb). Gostaria que toda a gente visse este documentário e realmente mudasse alguma coisa dentro de cada si. Este documentário despedaçou o meu coração, emocionou-me, deixou-me devastada.
A certa altura perguntam a uma menina órfã de mãe, a viver em condições precárias com mais dois irmãos: "Qual é o teu sonho?". Ao qual ela responde: "Não tenho sonhos". Quão triste pode ser uma menina não ter sonhos? Pode alguém viver sem sonhos?
Este documentário transmite uma mensagem importante para a sociedade: a humanidade é responsável por todas as crianças. Tem ideias interessantes e que precisam de ser debatidas e postas em prática. Vocês precisam de ver este documentário para entenderem como as crianças são importantes na estrutura do mundo.
É uma homenagem à mãe, a pessoa mais importante para a criança desde o primeiro minuto. Também mostra o papel importante do pai que tantas vezes é diminuído pela sociedade. O desenvolvimento da criança depende de tudo o que a rodeia: uma criança tem mãe, pai, avó, vizinhos, um país, uma nacionalidade.
Este documentário da directora Estela Renner é incrivel. Ela é brasileira e tem 47 anos. Uma hora e meia que fará toda a diferença. Espero.
Meu Deus, livro maravilhoso! Fico apaixonada pela vida quando encontro livros como este. Encontrar-me numa história é fascinante. A sensação de amizade em relação às personagens e o conforto enquanto viajo por fotografias mentais pela minha vida é tão boa.
Neste terceiro volume vamos encontrar personagens mais maduras. Mas o amor dá a volta à cabeça até da pessoa mais sensata, não é verdade? A vida dá voltas e mais voltas. E neste livro vamos ter mais reviravoltas surpreendentes. E claro, vamos ficar penduradas no final inacabado estrategicamente deixado pela autora.
Vários temas necessários abordados e debatidos entre os personagens. O casamento, como um ritual pertencente a uma tradição familiar, e as diferenças entre as ideologias religiosas e politicas. A luta por melhores condições laborais por parte das mulheres num mundo machista. O aparecimento das primeiras máquinas. A sexualidade e a troca de experiências fora e dentro do casamento. O aparecimento da pílula. A maternidade e a solidão na maternidade foram os temas que mais mexeram comigo. Nunca tinha lido um livro que abordasse de forma tão profunda o papel da mulher na maternidade. Este livro fala sobretudo de mulheres e toca em assuntos que muitas de nós reconhecemos como nossos.
Sinto alguma melancolia em ler o ultimo volume. Está a terminar e eu não quero. Pretendo reler os quatro volumes no próximo ano sem a pressa de conhecer o final traçado pela Elena Ferrante. Gostava tanto de abraçar a autora e agradecer-lhe por estes livros.