A Teacher (4.8IMdb) é um filme da directora Hannah Fidell. Conta a história da relação proibida de uma professora com um aluno.
Eu gostei do filme apesar de ser lento e ter algumas falhas. O final deixa muito a desejar. Senti falta de alguns dialogos e achei algumas cenas desnecessárias.
Acho que a actriz principal deu uma carga emocional forte ao filme. A professora começa a ficar obcessiva, o sofrimento e o medo de ser descoberta está bem retratado. Acho que o tema podia ter sido mais explorado e o filme podia ter tido um resultado muito superior. Pessoalmente adoro ver filmes com esta temática, mas conheço poucos.
1. W. Somerset Maugham (mudou o meu olhar em relação às pessoas no geral e em relação a mim em particular) 2. Saramago (fez-me olhar para Deus e para a morte de forma diferente) 3. Samuel Beckett (deixou-me envergonhada com o tempo que gastamos à procura do Godot) 4. Victor Hugo ( nunca tinha conhecido um livro perfeito até ler Os Miseráveis) 5. Dostoievski ( descobri os russos) 6. Jane Austen ( descobri a coragem) 7. Jorge Amado ( ajudou-me na fase mais triste da minha vida) 8. Sandor Marai ( li os seus romances na fase mais libertadora e importante da minha vida) 9. Afonso Cruz ( a beleza das palavras, mais ainda) 10. Elena Ferrante (encontrei-me num livro) 11. George R Martin ( a única série que me prendeu e me transformou numa fangirl) 12. Charlotte Bronte ( deu-me uma das melhores protagonistas da minha vida, Jane Eyre) 13. Eça de Queiroz ( quando as leituras obrigatórias eram um prazer) 14. Virginia Woolf ( quando uma escritora é tão inspiradora...) 15. Chimamanda Ngozi Adochie ( enriqueceu o meu olhar perante a sociedade actual e levantou questões que nunca tinham surgido dentro de mim)
Extra 16. Pepetela (deu-me um bocadinho da cultura do meu marido) 17. Vargas Llosa ( apresentou-me a literatura latino americana) 18. Orhan Pamuk ( o encantamento de ler de forma lenta, muito lenta) 19. Michael Ende (magia para a minha vida) 20. Anne Frank e Primo Levi (e de repente o mundo não é assim tão belo)
Nesta lista estão os meus autores preferidos, os donos do meu coração e sem dúvida aqueles que estiveram presentes nas alturas mais marcantes da minha vida.
Moody, um homem com vinte sete anos, chega ao Hotel Crown em Nova Zelândia após uma viagem num navio. Ele vai em busca de ouro e sossego. Assim que entra no Hotel encontra um grupo de doze homens que logo se mostram incomodados com a sua presença. Parece uma reunião.
Enquanto pede uma bebida, Moody é interceptado pelo Balfour que o questiona sobre a sua presença. Ele, de forma amistosa, responde a todas as perguntas. Toca em assuntos que o incomoda como a relação com o pai. A história é curiosa, e traça a personalidade do personagem.
Balfour tem cerca de cinquenta anos, é um homem humilde, perdeu o pai quando tinha onze anos e tem uma forma desajeitada de meter conversa com desconhecidos. Ele criou uma vidraria e acabou por transformar a sua riqueza numa rede de minas e ainda investiu em acções num banco e construiu três hotéis. Acabou por vender tudo e ir para Nova Zelândia.
Moody vai perceber que o interesse daqueles homens está no comandante Carver do navio que o trouxe até ali. Carver está ligado a uma mulher que foi presa por ter tentado pôr termo à vida. Também vai ficar a perceber que Carver é indicado como o assassino de outro homem.
Balfour vai contar ao Moody os motivos que os levaram àquela reunião. E assim avançamos até ao segundo capitulo.
Confuso? Histórias dentro de histórias. Personagens ligados. Mistério, tramas e suspeitas. Apesar de ser um capitulo extenso e da autora divagar muito, parece-me que estamos perante um enredo muito bem elaborado. Vale a pena insistir.
Ontem aconteceu a discussão sobre os primeiros cinco capítulos e foi muito bom. Concordamos em relação à narrativa cansativa, mas estamos todos expectantes em relação a esta história que tem cada vez mais mistérios. Está a ser bastante desafiante.