Dirigido pela francesa Rose Bosch, La Rafle (7 IMDb), em português As Crianças de Paris, passa-se na França durante a Segunda Guerra Mundial. Várias crianças brincam com a famosa estrela amarela ao peito. Os adultos são perseguidos através das ordens vindas da Alemanha nazista. Não têm permissão para frequentar lugares públicos, são desprezados pela sociedade. Em Julho de 1942, 13 mil pessoas, incluindo crianças, são enviadas para campos de concentração para serem executadas.
É um filme emocionalmente devastador. Afinal são factos verídicos retratados através de imagens sofredoras e comoventes. Muito triste. Precisa de ser visto.
Comprei este livro numa promoção num supermercado por tratar-se de um livro sobre livros. Mais tarde, vi um vídeo sobre este livro no canal Literatorios. Larguei tudo e comecei a ler o livro de imediato.
Santiago descobre o amor pelos livros ocasionalmente. Na fase adulta irá trabalhar para um jornal onde conhece o Ministério do Oculto. De um dia para o outro, acaba por integrar esse sector e descobrir que existem muitos segredos escondidos. Peço ao leitor para não ler a sinopse na lombada se pretende começar a leitura sem spoilers.
As minhas partes preferidas estão relacionadas com os livros e livrarias. Confesso, estava a gostar bastante das primeiras cem páginas mas o autor perdeu a minha atenção quando a história ficou mais agitada e entraram vários personagens do mundo sobrenatural.
"Aprendi que uma livraria deve evitar igualmente a ordem e a desordem. Se a livraria é demasiado caótica e o cliente não consegue orientar-se por si próprio, vai-se embora. Se a ordem é excessiva, o cliente sente que conhece totalmente a livraria e que já nada o irá surpreender. E vai-se embora também."
"-Não o incomoda estar sempre rodeado de livros velhos? Não gostaria de ter uma livraria com livros recém-chegados ao mundo, com cheiro a papel novo?
- Estou habituado ao papel velho. Além disso, eu releio sempre os mesmos livros. Nunca os leio inteiros, só páginas, capítulos soltos."
A leitura acabou por tornar-se maçadora porque não sou apreciadora de livros deste género. Não consegui acreditar na história que o autor estava a oferecer-me. Nem a minha imaginação ajudou. Valeu a pena conhecer, porque tem passagens muito interessantes e bonitas sobre os livros, mas não acabei a leitura com vontade de recomendar a toda a gente.
Um livro misterioso, com cheiro a livros velhos e sangue fresco. Recomendo este livro aos leitores que gostam de tudo o que esteja relacionado com o sobrenatural, sobretudo vampiros.