Este livro recebeu dois prémios interessantes: Prémio de Letras e Prémio Internacional de Romance Histórico.
Quem escreveu de facto as obras de Shakespeare? Quem era o escritor que incomodava a Gestapo? Que autor conseguiu ludibriar o Índice de Livros Proibidos da Inquisição? Que livro inquietou os serviços secretos soviéticos? É só uma pequena parte das questões que o livro tenta responder.
No geral, o livro não me agradou. Mas gostei de alguns temas abordados. Existe toda uma teoria sobre as obras de Shakespeare. Mary Shelly foi aprender espanhol só para conhecer melhor a obra de Cervantes. Jane Austen foi rejeitada pelas editoras várias vezes antes de conseguir editar Orgulho e Preconceito. Os meus capítulos preferidos falam dos escritores que eu conheço.
Não gostei muito da forma como o autor escolheu contar estes factos. Não foi uma leitura entusiasmante, soube a pouco. Porém, ensinou-me algumas coisas. A edição está muito cuidada e tem qualidade como a maioria dos livros do Clube do Autor.
Este pequeno livro é autobiográfico, conta o percurso que o escritor norte-americano Paul Auster passou até chegar a onde chegou. A persistência em vingar no mundo da escrita e não aceitar um emprego rotineiro com horários e regras deixou-o muitas vezes à beira da falência. Porém, com algumas experiências foi traçando conhecimentos no mundo editorial que mais tarde foram úteis juntamente com o factor sorte. A viver em França, começou a fazer traduções do frances para o ingles.
Casou-se com Lydia David, uma escritora, de quem teve um filho mas acabou por divorciar-se e voltar a apaixonar-se por outra escritora, Siri Hustvedt, de quem teve outro filho. Ainda não tive oportunidade de conhecer as obras de ambas, mas estão na minha lista. Mantenho um livro da Siri na minha estante para quando surgir a oportunidade. Do Paul Auster, li dois livros:Leviatã e Mr Vertigo. Fiquei com uma boa impressão, mas já esqueci totalmente as histórias. Não foram marcantes. No entanto, comprei este livro para tentar entender melhor a vida deste escritor e dar outro oportunidade. Juntamente comprei O Homem na Escuridão.
Da Mão para a Boca não traz nada de novo. Não é profundo, não tem dicas para aspirantes a escritores. Foca-se na vida do autor e traz alguma inpisração para as nossas vidas.
Um livro para quem gosta do Paul Auster ou tem curiosidade nas suas obras.
Dirigido pela francesa Rose Bosch, La Rafle (7 IMDb), em português As Crianças de Paris, passa-se na França durante a Segunda Guerra Mundial. Várias crianças brincam com a famosa estrela amarela ao peito. Os adultos são perseguidos através das ordens vindas da Alemanha nazista. Não têm permissão para frequentar lugares públicos, são desprezados pela sociedade. Em Julho de 1942, 13 mil pessoas, incluindo crianças, são enviadas para campos de concentração para serem executadas.
É um filme emocionalmente devastador. Afinal são factos verídicos retratados através de imagens sofredoras e comoventes. Muito triste. Precisa de ser visto.
Comprei este livro numa promoção num supermercado por tratar-se de um livro sobre livros. Mais tarde, vi um vídeo sobre este livro no canal Literatorios. Larguei tudo e comecei a ler o livro de imediato.
Santiago descobre o amor pelos livros ocasionalmente. Na fase adulta irá trabalhar para um jornal onde conhece o Ministério do Oculto. De um dia para o outro, acaba por integrar esse sector e descobrir que existem muitos segredos escondidos. Peço ao leitor para não ler a sinopse na lombada se pretende começar a leitura sem spoilers.
As minhas partes preferidas estão relacionadas com os livros e livrarias. Confesso, estava a gostar bastante das primeiras cem páginas mas o autor perdeu a minha atenção quando a história ficou mais agitada e entraram vários personagens do mundo sobrenatural.
"Aprendi que uma livraria deve evitar igualmente a ordem e a desordem. Se a livraria é demasiado caótica e o cliente não consegue orientar-se por si próprio, vai-se embora. Se a ordem é excessiva, o cliente sente que conhece totalmente a livraria e que já nada o irá surpreender. E vai-se embora também."
"-Não o incomoda estar sempre rodeado de livros velhos? Não gostaria de ter uma livraria com livros recém-chegados ao mundo, com cheiro a papel novo?
- Estou habituado ao papel velho. Além disso, eu releio sempre os mesmos livros. Nunca os leio inteiros, só páginas, capítulos soltos."
A leitura acabou por tornar-se maçadora porque não sou apreciadora de livros deste género. Não consegui acreditar na história que o autor estava a oferecer-me. Nem a minha imaginação ajudou. Valeu a pena conhecer, porque tem passagens muito interessantes e bonitas sobre os livros, mas não acabei a leitura com vontade de recomendar a toda a gente.
Um livro misterioso, com cheiro a livros velhos e sangue fresco. Recomendo este livro aos leitores que gostam de tudo o que esteja relacionado com o sobrenatural, sobretudo vampiros.