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amulherqueamalivros

Qua | 13.01.16

A Senhora da Magia | Marion Zimmer Bladley

Cláudia Oliveira

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No Goodreads

Minha pontuação: 5*

 

O objectivo deste texto é escrever a minha experiência enquanto leitora da série As Brumas de Avalon, da autora norte-amerina Marion Zimmer Bladley. Pretendo escrever um texto para cada volume, são quatro. Em dois dias li o primeiro volume: A Senhora da Magia. Preciso de partilhar o que senti. Não quero contar a história, nem detalhes da história. Existem inúmeros textos na internet sobre o assunto. Só quero conversar um pouco sobre este livro. Quem nunca leu e pretende ler um dia, recomendo que não leia este texto.  

 

Começo por contar que já tinha lido o primeiro volume há dois anos. Como faz parte dos meus planos ler a série completa este ano, decidi reler este para posteriormente ler os seguintes. Acreditam que esta releitura foi uma experiência totalmente diferente? Exactamente! Foi estrondosa. Como se a minha mente acordasse para magia de Avalon pela primeira vez.

 

Esta história, como a maioria sabe, conta a história do Rei Artur do ponto de vista das mulheres. Enaltece a força feminina e realça a importância que tiveram na história. São personagens maravilhosas e encantadoras. Sem excepção. Marion conseguiu criar personagens complexas e fortes. Diria, inesquecíveis. A magia ao lado do mundo comum torna o romance mais interessante. 

 

Sofri com a Igraine, por causa do seu casamento encomendado e infeliz. Não odiei Morgause, pelo menos por enquanto. Adorei os pensamentos e fraquezas da Morgaine. Aposto que irá tornar-se numa mulher fascinante, cheia de força. Viviane é a minha preferida neste livro. Por várias razões. É ambiciosa e poderosa. Apesar dos seus defeitos, conquistou-me. As mulheres dominam esta história. 

 

As minhas cenas preferidas foram: o reencontro entre Igraine e o Rei Uther. Foi tão empolgante ver consumado aquele amor; a chegada a Morgaine às terra de Avalon e toda a experiência como aprendiza; o ritual que uniu Morgaine e o Arthur. Esta cena é tão bonita; o final é maravilhoso, deixa uma nuvem de mistério no ar para o segundo volume. 

 

Liguei-me aos personagens e não vejo a hora de agarrar no próximo livro. Fico tão feliz por saber que ainda tenho mais três livros, excluindo os outros livros publicados que não pertencem a esta série. Mas estão de alguma forma ligados. Nunca fui uma grande leitora de livros de fantasia, apesar de ter sido um livro de fantasia o causador da minha primeira e infinita paixão pelos livros (A História Interminável, de Michael Ende). Se calhar, gosto mais do género do que pensava. Os livros da Marion Zimmer Bladley são únicos, abordam assuntos que me deixaram extremamente interessada: maternidade, papel da mulher, religião, luta pelo poder, natureza, beleza, amor, família, magia... 

 

Adoro quando sou surpreendida pelos livros que surpreenderam vários outros leitores. Sei que os livros da Marion Zimmer Bradley fazem parte do imaginário e da adolescência de muitas pessoas. Arte intemporal. Felizmente, ainda fui a tempo. 

 

Quando digo que existe um tempo certo para cada livro, digo-o com toda a certeza. 

 

Duas horas para escrever este texto e ainda tenho a sensação que não disse tudo.

Qua | 13.01.16

Veja Mais Mulheres | Laís Bodanzky

Cláudia Oliveira

 

 

 

A próxima directora escolhida para o projecto Veja Mais Mulheres chama-se Laís Bodanzky. É brasileira e já foi premiada diversas vezes. O seu filme mais premiado é exactamente aquele que vou assistir na próxima semana. Lembram-se que assisto um filme por semana durante um ano, certo? O filme chama-se Bicho de Sete Cabeças (7.7 IMDb). Facilmente encontram completo no Youtube, se quiserem. 

 

Conta a história de um homem chamado Neto que é internado num hospital psiquiátrico após a descoberta de um cigarro de maconha no seu casaco pelo pai. O filme vai abordar questões sobre abusos feitos em hospitais psiquiátricos, relação entre pai e filho e dependência de drogas. É baseado numa história verídica. 

 

Estou extremamente curiosa. Adoro a temática do filme e tem óptimas criticas. Alguém já viu?

 

Aqui fica o convite para a sessão de cinema do #vejamaismulheres.

Local: Cinema em casa

Directora: Laís Bodanzky

Ano: 2001

Duração: 1 horas e 30 minutos

Género: Drama

País: Brasil

Qua | 13.01.16

Veja Mais Mulheres | Junto ao Mar | Angelina Jolie

Cláudia Oliveira

 

 

Estava curiosa para saber como seria um filme dirigido pela Angelina Jolie. Escolhi By The Sea (5.3 IMDb), Junto ao Mar em português.

 

Neste filme ela é a protagonista juntamente com o seu parceiro na vida real, Brad Pitt. Ambos, são um casal com uma crise no casamento. Vanessa e Roland viajam para um resort junto ao mar de forma a procurar alguma inspiração e/ou uma salvação para o casamento. 

 

O filme tem imagens muito bonitas, Angelina Jolie está lindíssima neste filme. Mas todos os seus gestos denotaram alguma falta de emoção, senti como se tudo fosse mecanizado para ser um filme bonito e nada mais do que isso. Foi essa a razão do meu desapontamento. Para além disso, é demasiado longo. 

 

Pontos fortes: a química entre os dois é notável. A angustia da Vanessa no final do filme também acaba por ser o mais emotivo e verdadeiro em todo o filme. Chegou a convencer-me. Senti pena dela, da sua loucura deprimente e solitária.

 

Aqui fica o convite para a sessão de cinema do #vejamaismulheres.

Local: Cinema em casa

Directora: Angelina Jolie

Ano: 2015

Duração: 2 horas e12 minutos

Género: Drama, Romance

País: EUA

Qua | 13.01.16

Veja Mais Mulheres | Coisas que Nunca Te Disse | Isabel Coixet

Cláudia Oliveira

Diálogos maravilhosos com frases que podemos usar ao longo da vida. É desta forma que vou recordar este filme.

A história é triste, sem ser lamechas e as relações humanos estão espelhadas. A Ann é deixada pelo namorado através de uma chamada telefónica. Sem pensar, bebe uma pequena garrafa com verniz que está em cima da mesa após o fim da chamada. O enredo começa a partir desse rompimento. 

A melancolia permanente deixa uma espécie de vazio no peito. Os diálogos são um balanço entre tristeza e ironia. Foi o que mais me agradou no filme. As interpretações também são boas. No entanto, não gostei muito do filme. Não funcionou para mim.  Cheguei ao fim do filme indiferente a todas os personagens.