Já li cerca de 80 paginas de Lolita. Quero ler tudo deste autor. Fiquei feliz por descobrir várias obras de Vladimir Nabokov na biblioteca. Escreve tão bem, estou realmente impressionada. Este livro não é para estômagos sensíveis.
Embarquei em mais uma leitura no Kobo e acabei cerca de meia hora depois.Todos Devemos Ser Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie, um ensaio pessoal da autora numa conferência. O que é que o feminismo significa hoje em dia? Tenho bastante curiosidade acerca do assunto, após a leitura deste livro fiquei com vontade de saber mais e mais. Depois deste ebook, fui agarrar-me a outro da mesma autora.A Cor do Hibisco, o seu primeiro romance. Já li cerca de quarenta páginas e estou encantada. É tão bom encontrar escritoras que nos aquecem o coração com a sua escrita. Já tinha tentado ler Meio Sol Amarelo, quando o fiz não estava no clima e acabei por abandonar o livro antes de chegar às cem páginas. Pretendo ler as obras da Chimamanda por ordem cronológica.
Ontem anunciei o clássico para Novembro. Vi que algumas pessoas ficaram interessadas em ler o livro também. Tão bom! Obrigada por fazerem deste Clube dos Clássicos Vivos algo que vale a pena. Também percebi que quem anda a ler Jane Eyre está entusiasmado e feliz pela escolha.
Alguma vez li este livro? Pensava que sim. Recordo-me muito bem das primeiras páginas, apaguei da memória as restantes.
Almeida Garrett escreveu Viagens Na Minha Terra em 1846. Este livro mistura imensos géneros literários e estilos. Foi inovador na sua época por isso mesmo. Primeiro começa com a decisão do narrador em fazer uma viagem até Santarém. São feitas várias descrições assim como pensamentos filosóficos. Várias referências a outros escritores e uma crítica ao romantismo. Fiquei admirada com as suas palavras sobretudo quando o autor, com pouca humildade, fala na sua obra.
A história acaba por mudar várias vezes de estilo. Quando chega a Santarém começa a contar a história de amor de Joaninha e Carlos. A viagem fica para segundo plano. Conhecemos também Frei Luís, o vilão desta história.
Simultaneamente Almeida Garrett faz uma crítica à sociedade e descreve a situação política do país. A Revolução Liberal é o pano de fundo deste livro. Almeida Garrett defende o liberalismo, através da sua obra mostra claramente a sua posição. Senti falta de maior conhecimento para entender esta obra na perfeição. Fiz várias pesquisas de forma a enquadrar-me no tempo e espaço.
A leitura é feita de forma muito lenta, características do romantismo. Bastantes descrições, está feito o aviso. Foi uma experiência muito positiva ler (reler?) este livro. Não recordava um Almeida Garrett tão divertido. Sarcástico. O que mais gostei neste livro foi a forma como o narrador comunicava comigo. Aquela sensação que um amigo estava a contar-me uma história, a viajar comigo.