Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

amulherqueamalivros

Qui | 23.04.15

Dlog #56 | É só novidades boas, assim-assim e outras informações

Cláudia Oliveira

 

As promoções nos sites não foram nada de especial. No Brasil as promoções são melhores. Os descontos são maiores. Aqui, limitam-se a 20%/25%. Mais vale esperar pela Feira do Livro ou comprar nos grupos do Facebook. Sério. Tristeza.

 

Fiquei super mega feliz com a iniciativa da Sapo, darem destaque aos textos com a tag Livros. Tão fofos! Outra novidade espectacular é o Blogs Quentes. É, não é? Já descobri uns dois ou três blogs espectaculares à pala disto. Por isso é que esta plataforma é a melhor de todas. E enquanto não convenci algumas pessoas não descansei. 

Afinal, e felizmente, as pessoas lêem blogs. E pelos vistos, livros. Tão bom. 

Acabei de ler Precious. Um livro tão sofrido e triste. Acho que é a personagem que conheço que mais sofre. Não me querem dizer qual é a personagem mais sofrida que conhecem? Obrigada. Curiosidade. 

Vou ficar por casa estes dias, tenho o miúdo doente outra vez. De quinze em quinze dias é isto. Infantários. Uma preocupação constante. A ver se consigo fazer tudo o que pretendo para o blog e canal. 

Já pensaram se vão participar na Maratona Gelo e Fogo? Está quase quase a começar. 

Bem, vou aproveitar o silêncio para começar a ler A Morte de Ivan Ilich de Tolstoi. Saudades dos clássicos. 

 

 

Qui | 23.04.15

Dia Mundial do Livro

Cláudia Oliveira

Passar numa livraria e não entrar é um crime no meu curriculum de leitora. Passear pelas estantes, encontrar a capa mais bonita e tocar nas letras faz parte de todo o meu ritual como leitora. Posso até nem comprar nenhum livro (o que é difícil, garanto) mas tenho de entrar, sentir aquele cheiro ao longe. Só encosto o nariz às folhas quando o livro vive do meu lado e conhece o cheiro dos meus lençóis. Gosto de recordar alguns livros que já li, que nem me lembrava mais. Agora anoto, há três anos que o faço. A livraria podia ser a minha casa, com um lugar para comer. Consigo imaginar a minha cabeça deitada sobre um livro de Milan Kundera, um braço estendido sobre Calvino. Gostava de acreditar que os livreiros têm a mesma vontade que eu, ficar por uma noite no fundo de uma livraria, a ver cavaleiros de espada em fumaça e princesas felizes atrás de dragões, com casinhas cor-de-rosa perto de riachos. Livros a saltar das prateleiras para abraçar outros autores. Páginas a dançarem ao som de uma melodia de flauta enquanto os marcadores esticam os braços que não têm. As livrarias são como lugares encantados, têm de ser. Na minha imaginação os livros falam uns com os outros, contam como gostavam que o seu personagem tivesse tanta fama como o Harry Potter. No meu pensamento, o Harry Potter está a posar e a dar autógrafos ao adolescentes dos livros infanto-juvenil. São todos amigos, não existem rivais entre editoras. Sentem alguma tristeza quando não são lidos por massas mas sabem que não se pode agradar a gregos e troianos. Haverá um leitor para todas as histórias. Haverá um lugar para cada sonho.