Desisti do livro escrito pela Jane Hawking, Viagem ao Infinito ( o que livro que inspirou o filme A Teoria sobre Tudo). É chato, bastante completo e descritivo. Aborreci-me, não me apeteceu ler mais. Tenho pena, mas não vale a pena insistir. Este ano é o primeiro livro que abandono. David Copperfield de Dickens que está em stand by por uns tempos. Entretanto, li um romance de literatura erótica. Amanhã conto tudo. E comecei a ler um livro sensacional. Cinco páginas e sei que vou amar. Não é preciso tanto, pois não?
Não sou muito dada a séries televisivas. Assim como não sou dada a séries de livros. No entanto, ouvi falar na nova série Empire e fui espreitar. Bastou um episódio para ficar rendida. Gostei do enredo, personagens e carga emocional. Ainda só vi os dois primeiros episódios, mas acho que vou seguir com regularidade e empenho. E algo me diz que esta série vai ser muito premiada no próximo ano.
Li no Kobo, a capa do meu e-book tem a Julianne Moore. Nada a declarar. Gosto da capa. Cada capítulo tem o desenho de uma borboleta. Achei bonito esse pormenor.
Tinha visto o filme e gostei bastante. Estava à espera de gostar do livro também.
A escrita é pouco floreada. Expõe as dificuldades da doença e das ligações humanas perdidas em paralelo com as memórias. Cheio de parágrafos emocionantes, parei para pensar várias vezes no quanto a vida é efémera. Emocionei-me e arrepiei-me.
Conta a história de uma mulher chamada Alice de cinquenta anos, bem sucedida, casada, com três filhos, amante da comunicação e das relações interpessoais. Inesperadamente, é diagnosticada com Alzheimer precoce.
Alice começa com pequenos sintomas de perda de memória, decide ir ao médico fazer alguns exames. Ninguém esperava o resultado, Alzheimer, a conhecida doença da velhice. Assustada, tenta travar uma batalha contra o tempo e a doença. Desde anotações numa agenda, pequenos jogos mentais, leitura.
Não é fácil para a família de Alice lidar com a doença. Sobretudo, para o marido. O marido é um homem bastante ocupado, usa o trabalho para passar o maior tempo possível fora de casa, longe do problema. Gostei mais do marido no filme. Têm três filhos, todos lidam com a situação de forma diferente. A filha mais nova é a personagem com maior destaque, tenta entender a doença e estar presente. Achei a relação entre elas duas muito bonita, apesar de não concordarem em muitos aspectos. É interessante ver a evolução, a tentativa de deixar de lado as diferenças.
O final do filme é mais emocionante, achei o final do livro sem sal. A adaptação está muito boa. Apesar de ter gostado do livro, achei o filme mais emocionante. No entanto, no livro temos tempo para absorver as preocupações da personagem principal. No livro, a personagem Alice não sobressai tanto, não parece ter a mesma garra da personagem do filme. Achei-a mais triste.
Gostei do livro. É uma história triste, por isso não recomendo a leitura em momentos depressivos. Não achei os personagens muito cativantes (excepto a filha mais nova). O livro pode ser lido num dia, devido à escrita simples da autora.
O que mais gostei no livro foi o tema abordado. Fiquei sensibilizada com os momentos de revolta da Alice.
Os meus olhos brotaram lágrimas quando percebi que o Big Hero 6 ganhou um Oscar. As minhas rezas foram ouvidas!
JK Simmons ganhou, sem supresa. Adoro o seu desempenho em Whiplash e estava a torcer por ele sem muita força porque não era preciso.
Birdman ganhou o prémio mais importante. É justo! Mas fiquei contente porque o Grand Hotel Budapest não foi desprezado pela academia.
Ainda não ouvi os discurso mas estou cheia de curiosidade de ver a reacção do Eddie Redmayne quando ouviu o seu nome. E preciso de ver o discurso da Patricia Arquette.
Whiplash ganhou três Oscars. Lindo!
Boyhood foi o grande perdedor. Posso rir?
A melhor canção foi para o Selma. Merecido. A música é linda.
A Lupita estava linda e maravilhosa.
Lady Gaga e Oscars não combinam, mas falo depois de ver imagens.