A maratona literária de Carnaval termina hoje às 23:59. Contagem decrescente. Começo agora um livro com 500 e tal páginas. Sim sim. Lá terminei O Meu Nome é Alice de Lisa Genova.
Saiu o novo CD de Chris Brown. Não estou interessada na música feita por um moço que bate em mulheres. E faço questão de mudar de tapar os ouvidos sempre que tocar alguma música dele. A Rihanna adora. Aposto que sim.
Tenho visto muitos palpites aos Óscares. Sou a única que acredita que o Grande Hotel Budapeste vai vencer na categoria Melhor Filme. Tanto faz, nunca acerto nada.
Não conheço a edição anterior. Neste edição, a capa tem o Bradley Cooper como sniper assim como no filme. Gosto da capa.
Este livro é um biografia contada pelo próprio sniper, Chris Kyle. Ele conta como foi parar aos SEALs, desde a sua infância. Como foi estar na guerra, todas as emoções envolvidas naquele cenário de horror e as consequências que teve na sua vida por ter escolhido esse caminho.
Chris Kyle é bastante direto no seu discurso. Frio, poucas vezes emotivo.
O livro também tem espaço para algumas passagens escritas pela mulher dele. As minhas partes preferidas são dela. Não deve ter sido nada fácil aquela experiência. Ser mãe de duas crianças com o seu marido na guerra.
O livro não tem espinhas, é cru e toca na ferida.
Tem partes chatas para quem não se interessa por armas.
Chris Kyle começa o livro com uma afirmação que me incomodou bastante e mudou a minha expetativa em relação ao livro. Ele afirma que gosta da guerra e que foram os melhores momentos da sua vida. Ao longo da leitura não consegui tirar essa afirmação da cabeça. Para além disso, ele faz questão de repetir.
O livro é um relato fiel (quanto possível) da sua vida como sniper. Tem bastante informação sobre a guerra, os passos que são precisos para lá chegar. Desconhecia por completo aquele mundo. Ler e aprender é sempre uma mais valia. Não foi de todo tempo desnecessário.
Gostei da leitura apesar de não concordar com inúmeras coisas. Quando Chris mostra o seu lado mais meigo consigo sentir pena dele e perceber o seu lado, depois tem aquele lado calculista que não concide com as minhas prioridades. Primeiro o país, depois a família.
A mulher carregou um fardo pesado ao seu lado. Foi comovente ler os seus pensamentos. Mas acreditou sempre no seu casamento. Lutou por ele.
Chris desprezava as questões politicas por trás da guerra. Para ele só interessava defender e amar o seu país. Matar os maus. Uma leitura pesada para os mais sensíveis.
Quanto às diferenças do filme, são poucas. Foi uma excelente adaptação. O filme traz a emoção que não senti ao ler o livro. O livro tem o lado sensivel que não senti ao ver o filme. Ambos completam-se.
Dei três estrelas. É um bom livro, porém senti-me incomodada com várias passagens.
Porta dos Fundos estreou na Fox de uma forma bastante original. De lado, para os ressacados verem o programa deitados. Achei giro. Só desnecessário o aviso a cada dois minutos. Não somos tolos, não precisamos que nos expliquem as piadas.
Adorei o primeiro episódio. Escolheram muito bem os temas. E aquele vídeo sobre Deus? E o da intimidade? Não me canso de ver. É rir, rir muito com o vídeo sobre quem manda lá em casa. Estes gajos são bons e quem disser o contrário não sabe o que diz.