Gosto do título. Todos os títulos com as palavras: “mulher, menina, rapariga” são motivos para eu comprar o livro. Sério. Coisa esquisita, eu sei. Não fosse o meu canal chamado A Mulher que Ama Livros. Em Novembro comprei A Mulher Má e A Mulher Louca. Decidi-me pela má primeiramente.
Assim que comecei a ler encontrei outro escritor. Recordei-o. A escrita de Carlos Ruiz Zafón, como anuncia a capa “para os fãs de Carlos Ruiz Zafón”. Poética, misteriosa, com um toque humorístico e sombrio.
A história é inspirada na história verídica de uma serial killer chamada Enriqueta Mari. A narrativa alterna entre o discurso na primeira pessoa e o discurso de um narrador omnipresente. Pode parecer um bocado confuso mas depois do segundo/terceiro capítulo torna-se mais perceptível.
Estou a gostar. Espera-me um livro diferente do que tenho lido.
Esta capa é linda! O título faz referência ao protagonista desta história. Gosto de ambos. A edição está muito bem cuidada.
A vida de um homem chamado Stoner. Um homem especial, digamos assim. Não há muito mais a dizer. Engana-se quem acha que a história fica por aqui. Só lendo, só lendo.
Ouvi falar muito bem neste livro no canal da InesBooks. Fiquei logo com a pulga atrás da orelha e a vontade de comprar o livro. Assim que encontrei o livro no site Bibliofeira, comprei. Fiz uma excelente compra, custou-me 9.80€ (com portes incluídos). O livro está novo.
Li mais de metade do livro num ápice, apesar de ter quebrado o ritmo na segunda parte. É uma história simples, essencialmente inspiradora e profunda. O amor de um homem pela literatura, as suas conquistas e derrotas. Esta história é uma lufada de ar fresco na minha estante.
Gostei sobretudo do amor pelos livros bastante marcante na vida do nosso protagonista.
Stoner tem a sorte de descobrir o seu caminho e apesar de sofrer com um casamento infeliz, problemas relacionais com a sua filha, entre outras situações, é no ensino que encontra a paz e a harmonia.
Adorei este livro. Está guardado num cantinho especial do meu coração (e na minha estante).
Gostava de colocar em palavras tudo o que senti, mas não consigo. Desculpem. Vale a pena assistir ao vídeo da Inês. Ela diz tudo e deu cinco estrelas!
Quatro estrelas. Não dei cinco porque o meu ritmo de leitura diminuiu bastante nas últimas cinquenta páginas. Recomendo este livro para os leitores que precisam de novas histórias, sobretudo inspiradoras.
O livro é o segundo romance escrito pelo autor José Saramago. Li este livro devido ao desafio: Ler Saramago. O desafio consiste em ler todos os romances do autor. O romance Manual de Pintura e Caligrafia foi publicado em 1977. Devido ao título a minha expectativa não era a maior. Para além disso, acho que nunca li nenhuma opinião acerca do livro anteriormente. Um livro um bocado esquecido na bibliografia do autor. Sensação minha. Será?
Manual de Pintura e Caligrafia pode ser considerado mesmo um manual. O protagonista/narrador é H., um pintor que consegue viver da arte de pintar. Certo dia, após uma pintura, ele vai começar a questionar-se sobre si mesmo.
O livro está cheio de divagações, questionamentos. Talvez por isso, seja chamado de manual. Tem passagens incríveis! Fiquei com vontade de sublinhar tudo. Mas li em e-book. Ponto negativo para os e-books.
Algumas passagens servem para reflectir, outras para admirar. Gostei sobretudo quando ele reflecte sobre a arte e/ou os outros. Por exemplo:
“O rico nunca vê, nunca repara, apenas olha, e acende os cigarros com o ar de quem esperaria que já viessem acesos: o rico acende o cigarro ofendido, isto é, o rico acende ofendido o cigarro, porque não há, ali, acaso, ninguém que lho acenda.”
Vou colocando as citações no meu tumblr: http://bookandi.tumblr.com/ ou no twitter: ClaudiaOSimoes.
Gostei do livro. Nas últimas cinquenta páginas tornou-se um bocadinho chato, mas valeu a pena pelas passagens e ensinamentos. A forma como Saramago expressa a sua opinião na voz dos seus personagens deixa-me um bocadinho mais perto dele. Gosto dessa sensação.
Neste livro, as frases de Saramago começam a ficar enormes e o seu estilo forma-se. Não recomendo a leitura deste livro a quem nunca leu nada do autor. Só para admiradores. Não é dos meus preferidos. Não o achei espectacular. Contudo, foi bom.