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amulherqueamalivros

Seg | 04.11.13

"Para Onde Vão os Guarda-Chuvas" de Afonso Cruz - Impressões às primeiras cem páginas

Cláudia Oliveira



Ao contrário do que pensava, nunca tinha lido nada do autor, excepto um conto e algumas passagens cada vez que ia à livraria. Este livro tinha de pertencer à minha estante. Comecei a ler este fim de semana, tal como prometido. É um livro muito bonito por dentro e por fora. Adoro o título, a capa. Começa logo com um murro no estômago, uma pequena história ilustrada sobre o Natal. O autor é de uma criatividade incrível.

A história passa-se no Oriente, conta a história de um vendedor de tapetes chamado Fazal Elahi. Logo no inicio damos conta que Fazal Elahi levou um menino cristão da rua para sua casa. Sua irmã não concorda com a ideia. E assim começa esta história que nos vai contar várias histórias. O livro não decorre de um modo linear, vamos descobrindo aos poucos o que se passou para Fazal Elahi ir buscar aquele menino à rua. Não sei será consciência o emprego de Fazal, mas esta história lembra-me a criação de um tapete, fio a fio, até ficar completa.

São vários personagens que se ligam, com uma história para contar. Estou a adorar acompanhar a história de todos eles. As filosofias que acompanham cada um. Agora na página cento e pouco estou impressionada com a personalidade do pequeno Salim. É extraordinário!

As imagens que acompanham o texto são fabulosas, está a ser muito bom descobrir o significado de cada uma.

Comecei o livro sem expectativa alguma. Queria ser surpreendida. Estou a ser mais do que surpreendida. Estou a gostar cada vez mais deste livro.